Ação civil pública ajuizada na sexta-feira, dia 14, pelo Ministério Público estadual pede que a Justiça determine, de forma liminar, ao Município de Juazeiro a realização de imediatas reformas, adaptações e aquisição de equipamentos exigidos pela Vigilância Sanitária para sanar as irregularidades identificadas no Hospital Materno-Infantil municipal. Segundo a ação, movida pela promotora de Justiça Rita de Cássia Rodrigues, a unidade hospitalar ainda não possui alvará sanitário.
No documento, a promotora explica que, embora medidas tenham sido adotadas para melhorar as condições do hospital, a unidade possui setores “que continuam apresentando problemas sérios e estruturais, notadamente a Lavanderia e o Centro de Material de Esterilização (CME)”. Conforme a ação, a Vigilância Sanitária emitiu parecer favorável à interdição dos dois setores, devido aos riscos de infecção.
Rita de Cássia afirma que a interdição de todo o hospital somente não foi recomendada em razão da importância da unidade para o atendimento da região como um todo – ela sofre com superlotação e 44% dos partos realizados lá são de pacientes oriundos de cidades vizinhas. “Apesar do objeto da interdição se limitar à lavanderia e ao CME, lembramos a impossibilidade técnica e prática de um nosocômio funcionar sem tais serviços, considerado o risco de infecções para todos que frequentam o local, além da própria vizinhança do hospital”, disse a promotora.
Cecom/MP
4 comentários
17 de Jun / 2019 às 23h34
Bosunaru ta cortando na saúde e na educação. Hoje tudo piorando no Brasil na mão de milicianos Laranjas Boso
18 de Jun / 2019 às 00h19
Meu Deus do céu... Aonde o povo de Juazeiro vai parar? Uma cidade com mais de 200 000 habitantes ainda não ter um hospital decente (e olhe que eu nem exijo moderno), mas... DECENTE para as sofridas mães que não têm recursos conceberem seus filhos? Isso é muito ruim para nosso Município... Tomara que essa ação do MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL venha de fato mudar de vez essa situação caótica de nossa maternidade. Afinal de contas, o NOSSO povo Juazeirense merece RESPEITO!
18 de Jun / 2019 às 06h14
O MPE deve determinar que o ESTADO assuma a responsabilidade financeira da reforma. Do contrário, é mais um jogo falso para a plateia. Até onde sei, porque vejo a apresentação das contas na Câmara de Vereadores (por sinal o MPE nunca está lá), o município já aplica muito acima do obrigatório. Mais uma vez, o Ministério Público, de dentro de sua "bolha de vida" tenta agir sem noção de realidade. Saúde é coisa séria demais para canetadas ingênuas e incompetentes.
18 de Jun / 2019 às 08h52
ate que emfim despertaram, foi preciso morrer crianças e deixar mães mutiladas física e emocional para fazerem alguma coisa.