Uma campanha lançada pelo Ministério da Saúde busca ampliar em 15% as doações de leite materno no país. Com o slogan “Doe leite materno, alimente a vida”, a campanha envolve anúncios em veículos de imprensa neste mês de maio, para sensibilizar gestantes e lactantes para a importância da doação. O leite doado é estocado em uma rede de bancos de leite, e é usado principalmente para alimentar crianças que nascem prematuras ou com baixo peso e que não podem ser amamentados pelas próprias mães.
Em Petrolina existe o Banco de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno do Hospital Dom Malan/IMIP (Biama). Podem doar leite mães que estejam amamentando; estejam saudáveis; não usem álcool ou outras drogas; não fume; não use medicamentos incompatíveis com a amamentação e esteja com os exames do pré-natal em dia. As interessadas em ajudar devem entrar em contato com o Biama pelo telefone (87) 3202-7002, entre 7 e 18h.
Segundo o Ministério da Saúde, qualquer quantidade de leite pode ajudar esses bebês. Um mililitro, por exemplo, pode ser suficiente para uma refeição, dependendo do peso da criança. A quantidade de leite coletado por esses bancos, no entanto, supre apenas 55% da demanda real. A campanha busca conscientizar as mães a doarem não apenas em períodos de campanha, mas o ano todo. “A gente tem uma correlação direta entre aleitamento materno e redução de mortalidade infantil.
No caso dos prematuros, isso ainda é mais dramático. Nós temos muitas mães que, pela prematuridade, estão na UTI e há uma ruptura desse vínculo [entre mãe e filho]. Esse bebê tem, como arma principal de prevenção, o leite materno”, disse o ministro da Saúde, Henrique Mandetta. Segundo ele, o Brasil é uma referência mundial na manipulação de leite materno, com uma série de países que adotam tecnologia brasileira de coleta, pasteurização e entrega do alimento.
Redação Blog Foto: Karol Souza
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