Os usuários dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS’s) de Juazeiro tiveram na sexta-feira (17) uma manhã diferente através do CAPS na Praça vivenciando novas práticas e serviços. O objetivo é antecipar as ações e inserir os usuários na luta antimanicomial, que tem sua data comemorativa no dia 18 de Maio. O evento contou com a parceira dos residentes e estudantes de psicologia da UNIVASF.
Através de apresentações culturais, exposições, recital de poesias, capoeira, arte com argila entre outros serviços foi possível notar a satisfação com que os usuários estavam. Fabrícia Dantas da Costa Nascimento é mãe de uma criança atendida no CAPS Infantil e fala da satisfação que teve em levar seu filho para o CAPS na Praça.
“Meu filho tem transtorno mental e é assistido pelo CAPS Infantil e eu só tenho a dizer que este momento traz melhoria para ele. São novas vivências para eles, aprendizados diferentes, além da interação com outras pessoas que não estão no seu cotidiano”, explicou. O momento que mais integrou os usuários foi o da música. O idoso Francisco Álvaro dos Santos é atendido pelo CAPS AD e fala da satisfação em poder cantar e se divertir.
“Adorei esse momento, cantei várias músicas e foi bem divertido. Acho que momentos como este, são importantes também para que as pessoas ao redor nos conheçam e saibam que podemos viver em sociedade. Existe muito preconceito, mas estarmos na praça quebra esses pensamentos”, expôs.
A secretária da saúde, Fabíola Ribeiro falou da importância em levar ações como esta para as ruas. “A ação através do setor de saúde mental da SESAU foi de mostrar em praça pública o trabalho desenvolvido dentro dos CAPS. Além de tratamento com medicações são desenvolvidas muitas atividades, como: pintura, dança, artesanato, eles têm atividades físicas e outra série de ações. O intuito é mostrar para os usuários que eles podem viver uma vida normal como qualquer outra pessoa. Foi muito gratificante poder presenciar a alegria com que eles estavam e a partir disso, vamos trabalhar mais a reinserção deles na sociedade”, descreveu Fabíola.
Débora Sousa/SESAU
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