Faltando poucos dias para o fim da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, a Secretaria Municipal da Saúde informa que o registro de cobertura está em 51% do seu público alvo vacinado. A campanha teve inicio no dia 10 de abril e em Juazeiro a meta é vacinar 54.356 pessoas pertencentes aos grupos prioritários.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. A meta é vacinar pelo menos 90% dos grupos elegíveis para vacinação.
Os públicos alvos são: gestantes, puérperas, crianças de seis meses a menores de seis anos, idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde, professores, povos indígenas, jovens e adolescentes de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional, militares, civis, bombeiros, membros das forças armadas e guardas municipais. Até o momento, Juazeiro teve 26.463 doses aplicadas, o que representa 51% do público alvo vacinado.
De acordo com a Superintendente da Vigilância em Saúde, Tatiane Malta, o número de pessoas vacinadas é baixo.
“A procura das pessoas nas Unidades de Saúde de Juazeiro está baixa, o que acarreta a não imunização das pessoas mais vulneráveis ao vírus. Vale ressaltar que o vírus pode matar e nós já temos registros de morte tanto na Bahia como em Pernambuco, este ocorrido em Petrolina, cidade vizinha à Juazeiro. Com isso, convidamos mais uma vez as pessoas pertencentes aos grupos prioritários a buscarem os postos de saúde para vacinação”, explicou.
A campanha de vacinação segue até o dia 31 de maio e para garantir a imunização é preciso comparecer em uma Unidade de Saúde. As UBS na sede funcionam das 8h às 12h e das 13h às 17h e no interior somente no período da manhã. Todos devem levar documento oficial com foto, cartão do SUS e caderneta de vacinação.
Débora Sousa/ SESAU
1 comentário
14 de May / 2019 às 09h42
Não consigo imaginar , dica difícil aquilatar que um bem público, dos poucos que nos são oferecidos, seja negligenciado com a baixa procura. E com a agravante deste bem mediar entre a saúde e a doença. O que estão esperando, corram vacinem-se, pois este é um ato de sabedoria e sabedoria é vida longa,livre de males evitáveis.