Mobilizados pela UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), mais de 100 institutos e colégios federais vestiram preto nesta segunda (6/5) para protestar contra o corte de 30% nas verbas das escolas e universidade federais. Os estudantes realizaram assembléias, protestos e gravaram vídeos demonstrando a insatisfação com a redução de verbas. Para Pedro Gorki, presidente da UBES, “foi um ensaio para a greve da educação, que acontecerá no próximo dia 15 de maio”.
A UBES registrou movimentação em ao menos 21 dos 26 estados. Em todos eles, a campanha #TiraAMãoDoMeuIF foi o motor da mobilização nos Institutos Federais. “Chamou nossa atenção a agilidade e abrangência da resposta secundarista, após o anúncio repentino dos cortes, o que mostra o descontentamento com essa medida. E também a participação de pais e professores nas manifestações", afirma o presidente da UBES.
A UBES está convocando os estudantes a realizarem um tuitaço hoje, às 15h, com a hashtag #TiraAMãoDoMeuIF para chamar atenção da sociedade para o corte de verbas e as consequências dessa medida que pode, inclusive, inviabilizar o funcionamento das universidades e institutos federais.
Paralisação Nacional da Educação
A mobilização estudantil pela rede federal de ensino promete se estender em assembléias ao longo da semana. A ideia é unificar todo o Brasil em uma Paralisação Nacional da Educação, em 15 de maio.
O movimento dos estudantes secundaristas pode ser acompanhado pelos perfis da UBES no Instagram e no Facebook.
"Os cortes de R$ 740 milhões anunciados pelo governo Bolsonaro na rede federal de ensino médio e técnico impediria muitas destas instituições de terminar o ano letivo. Com 642 unidades, os Institutos Federais oferecem ensino médio integrado ao técnico em capitais e no interior. Além de capacitação e formação cidadã, representam o desenvolvimento da ciência e pesquisa no Brasil”, afirma o presidente da UBES, Pedro Gorki.
Ascom
2 comentários
07 de May / 2019 às 17h01
Milicianos Bozonaro milionários
07 de May / 2019 às 17h42
Ignorantes. Nem sabem o que foi contingenciado. Vão ter que estudar ou dar o lugar para outros.