Seis dias depois da morte do músico e segurança Evaldo Rosa dos Santos, 46, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) se manifestou publicamente pela primeira vez sobre o caso, em entrevista a jornalistas em Macapá, nesta sexta-feira (12). "O Exército não matou ninguém, não, o Exército é do povo. A gente não pode acusar o povo de ser assassino não. Houve um incidente, houve uma morte, lamentamos a morte do cidadão trabalhador, honesto, está sendo apurada a responsabilidade", disse ele.
Segundo Bolsonaro, o Exército sempre aponta responsáveis e, na corporação, "não existe essa de jogar para debaixo do tapete". Ele citou ainda a perícia e investigação que estão sendo realizadas para apurar as circunstâncias do crime e "ter realmente certeza do que aconteceu naquele momento". "O Exército, na pessoa do seu comandante, o ministro da Defesa, vai se pronunciar sobre esse assunto. Se for o caso, me pronuncio também. Com os dados na mão, com os números na mão, nós vamos assumir a nossa responsabilidade e mostrar realmente o que aconteceu para a população brasileira", afirmou.
Até então, a única manifestação do presidente sobre o caso havia ocorrido via porta-voz da presidência, general Rêgo Barros, que também classificou o caso como "incidente" e negou que o presidente tivesse feito manifestações de pesar pela morte do músico. Evaldo foi morto depois de ter o carro alvejado com 80 tiros por militares do Exército, na tarde do último domingo (7), no Rio de Janeiro. A mulher dele, o filho de sete anos, uma amiga e o sogro dele também estavam no veículo. O sogro ficou ferido.
Também nesta sexta, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, se pronunciou sobre o caso, em entrevista à rádio CBN. "Sob pressão e sob forte emoção, ocorrem erros dessa natureza. Isso aí está sendo investigado, foi aberto o inquérito policial militar devido", disse ele. O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, também chamou o caso de incidente e disse que o Exército "vai apurar e cortar na própria carne". Na quinta, ele reconheceu que o armamento usado "não é adequado".
"Essa do Rio de Janeiro foi uma ocorrência lamentável com vítima fatal. Mas, realmente, nós não somos voluntários, nunca fomos voluntários de operações de Garantia da Lei e da Ordem. É missão. A nossa missão precípua não é essa. O nosso armamento não é adequado para isso. A legislação não é adequada para isso", disse Azevedo e Silva.
OP Nordeste
5 comentários
12 de Apr / 2019 às 18h00
Oxe este homi É UM DEMENTE! ESTAMOS SENDO GOVERNADO POR UM LOUCO. MORAÕ TÁ PREPARADO PARA COMANDAR ESTE PAÍS. NÃO É DIFÍCIL NESTA CAMINHADA BOSONAURO, RECEBER UM IMPEACHMENT.
12 de Apr / 2019 às 20h22
Este cara é tão idiota, que não vale apena mais fazer comentários, à respeito. Afinal toda imbecilidade tem um limite. Chega de tanta burrice. O pior é que ainda vai aparecer outros aplaudindo as burradas. kkkkkkkkkkkkkkk
12 de Apr / 2019 às 22h43
Velhos, adultos e crianças são as vítimas do narcotráfico que sustentou o PT nesses anos. Se no carro estivesses bandidos, a interpretação seria diferente: Discriminação racial. Mas como, infelizmente havia uma família, o culpado é o presidente, porque os comunistas querem desacreditar o governo. Mas não conseguirão.
13 de Apr / 2019 às 12h10
Sr. Fernando Costa, não precisa ninguém desacreditar desse desgoverno, pois ele mesmo se encarrega do descrédito.
14 de Apr / 2019 às 07h31
Agora foi que deu! Toda vez que reprovamos atitudes imbecis desse presidente Bolso somos chamados de comunistas, petistas! Os seguidores de Bolso são igualmente ... iguais a ele!