Os fazendários do Estado paralisaram atividades nesta terça (02), mantendo sem funcionamento a maior parte das repartições de atendimento da Secretaria da Fazenda, postos fiscais e postos do SAC. A categoria também participou da caminhada que saiu do Campo Grande e foi até a Praça Municipal, em Salvador, que reuniu também os trabalhadores em Educação, técnicos da UNEB e UEFS, servidores da Saúde e funcionários da Justiça.
Os servidores reclamam do congelamento salarial, que já provocou perdas de 25% nos vencimentos desde 2013. O funcionalismo questiona também o sucateamento do Planserv, o aumento da alíquota previdenciária para 14% e o não pagamento da URV no executivo, itens que fazem parte da pauta geral de reivindicações, que atinge a todos os funcionários públicos do Estado.
Já os fazendários cobram outros pontos específicos da categoria, como o cumprimento do teto constitucional, mudança em gratificações dos técnicos administrativos, aumento do ponto da gratificação dos servidores do fisco e cumprimento das decisões judiciais transitadas em julgado. O Sindsefaz (Sindicato dos Fazendários) questiona o discurso de que não há recursos para reajustar os vencimentos dos servidores.
A entidade informa que entre janeiro e março deste ano a arrecadação subiu R$ 505 milhões se comparado com o mesmo período de 2018, um crescimento de 9,5%. “O governo diz que não tem dinheiro para atender nossos pleitos, mas nas ruas, no rádio e na TV somos bombardeados com uma intensa propaganda de feitos da atual gestão”, denuncia Claudio Meirelles, diretor de Organização do Sindicato.
Ascom Sindsefaz
1 comentário
02 de Apr / 2019 às 23h23
Mais da metade aí votou no PT. Bem feito.