Desastres ambientais, desastres naturais e tragédias. Embora de compleições totalmente diferentes e passíveis de se manifestarem em diversas formas, todos têm algo em comum: a razão pela qual acontecem é oriunda da falta de um controle apropriado.
Tais eventos podem, ou não, ter interação humana, como um vulcão voltando à atividade pela própria força da natureza perto de uma cidade ou uma barragem rompendo e soterrando um centenas de pessoas, como ocorrido em Brumadinho, em janeiro deste ano. A grande diferença entre ambos reside na responsabilidade pelo risco assumido e na quantidade de controles necessários para se reduzir riscos, com a máxima, invariavelmente, da preservação de vidas.
Se estivermos falando de um vulcão, por exemplo, notamos inúmeras ramificações de estratégias capazes de diminuir muito, tendendo a zero, mas nunca zero, as chances de catástrofes com vidas perdidas: controles baseados em sensores sismológicos, mapeamento do ecossistema, treinamento de brigadas, levantamentos geodésicos e um plano de evacuação com treinamento realizado regularmente.
E para uma barragem? Os controles não deveriam endereçar toda e qualquer ameaça às pessoas que trabalham ou moram no perímetro de risco? Sobre Brumadinho, deveria haver extrema responsabilidade por parte de todos os gestores quanto aos riscos assumidos.
Os planos de contingência, obviamente, deveriam ser suficientes para que toda a logística relacionada à possibilidade de adversidades fosse mais no sentido protocolar do que realmente baseada nas chances de um acontecimento de grandes proporções.
Neste caso, porém, faltou tudo. E em todos os âmbitos: faltou bom senso para não colocar toda a área administrativa abaixo da barragem, faltaram controles que sinalizassem em tempo a movimentação de solo, faltou oferecer treinamento aos colaboradores, faltou envolver previamente os agentes públicos e, se foram envolvidos, faltou cobrá-los.
Brumadinho foi, certamente, mais uma tragédia causada por irresponsabilidade, inconsequência e incompetência da empresa, do município, do Estado e da União. São todos responsáveis.
Ricardo Becker
4 comentários
18 de Feb / 2019 às 23h58
Ricardão, só não disse quem eram os responsáveis pelo município, estado e união. Vou dar uma PisTa: Só a Primeira leTra: Dilma, Pimentel e Jaques Rolex.
19 de Feb / 2019 às 05h47
Quim e responsável por Hoje Brasília ta cheia de Laranjas Boso mamadores dinheiro público. Ladrões. Satânico Boso. So tragédia no Brasil. Motorista de Boso Queiroz 7 milhões na conta
19 de Feb / 2019 às 06h32
TANIA ,ESTA É PRA VOCE,O QUE VOCE ME DIZ ? O ex-ministro Antonio Palocci voltou a afirmar que a campanha da ex-presidente Dilma Rousseff foi irrigada com propina paga pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS.Palocci confirma ter conhecimento sobre uma conta no exterior aberta pelo empresário Joesley Batista, da J&F, para depositar propina destinada ao PT e à campanha que elegeu Dilma Rousseff , em 2010. O montante teria sido acertado com o ex-ministro Guido Mantega. (Imprensa Viva)
19 de Feb / 2019 às 08h52
Este filme que esta sendo lançado em Berlim diz toda a verdade sobre a máfia miliciana Boso que assumiu o poder no Brasil,os brasileiros não perceberam que se tornaram reféns de bandidos poderosos.