Está em tramitação, na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa da Bahia, o Projeto de Lei nº PL./22.138/2017, de autoria do deputado Roberto Carlos (PDT), que tem como premissa criar e implantar a Clínica-Escola do Autista para atendimento de alunos e Capacitação de Educadores no Estado da Bahia.
Segundo a proposta, o objetivo é oferecer ensino individualizado aos autistas, potencializar a socialização, aprimorar tratamentos, formar e capacitar profissionais qualificados para crianças, adolescentes e adultos autistas. De acordo com o parlamentar, o espaço deverá contar com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e neuropediatra para diagnóstico. Também funcionará como centro de capacitação de profissionais que lidam ou pretendam lidar com portadores da síndrome.
O Projeto de Lei ressalta, também, que a implantação da clínica-escola nas cidades do interior do estado será feita em conformidade com a demanda regional, a ser avaliada e definida pelo Estado, através das Secretarias de Educação e Saúde. A proposição do deputado Roberto Carlos prevê, ainda, que a clínica-escola funcionará como local de triagem para casos mais graves de autismo, cujos portadores apresentam hipersensibilidade.
Ascom Dep. Roberto Carlos
4 comentários
30 de Jan / 2019 às 11h20
Acho muito válida e fico feliz com a preocupação do parlamentar, mas como pai de uma criança autista, acredito que o melhor seria dotar as escolas da rede pública de profissionais que possam dar a orientação necessária as crianças (fonoaudiolog@s, terapeutas ocupacionais, psicólog@s, entre outros). Escolas especiais vão na contramão do conceito de inclusão. Recomendo ainda que o parlamentar e sua assessoria procure dialogar coma s associações de pai e amigos de crianças autistas para analisar a melhor forma de contribuir com o processo de inclusão. Aqui na região tem a AMMAVASF.
30 de Jan / 2019 às 11h21
Estamos aberto ao diálogo.
30 de Jan / 2019 às 16h00
Para lembrar: Todos os 9 envolvidos no esquema que desencadeou a Operação Detalhes, da PF, inclusive o deputado Roberto Carlos (PDT) – alvo da investigação –, foram indiciados por formação de quadrilha, peculato, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro... O procedimento identificou que servidores recebiam o salário – que variava de R$ 3 mil a R$ 8 mil – e repassavam parte ou até mesmo todo o dinheiro para os parentes de RC. Para tentar evitar suspeitas, os valores eram transferidos indiretamente para contas de terceiros.
30 de Jan / 2019 às 16h02
Meu deputado, o senhor não conhece a cidade onde morou? Converse com seu Claudio antes de colocar esse projeto a toque de caixa.