O diretor-executivo de finanças da Vale anunciou em entrevista ao Jornal Nacional três medidas imediatas. Luciano Siani disse que a empresa vai montar a partir desta terça-feira (29), uma cortina de contenção no Rio Paraopeba, na altura da cidade de Pará de Minas, para evitar que os rejeitos da barragem cheguem a outros rios.
"Estamos instalando membranas e cortinas de contenção de rejeitos próxima a cidade de Pará de Minas. A lama está avançando muito lentamente dentro da calha do rio. Ela está a 40 km de Pará de Minas. Existe a expectativa que nas próximos 48 horas a lama chegue à cidade, mas essas cortinas são de instalação muito rápida e a nossa expectativa é que seja o suficiente para conter esse rejeito e não permitir nenhum problema para captação de água do rio", disse.
A lama da barragem percorreu, mais ou menos, 80 km e se aproxima de uma usina hidrelétrica.
Na barragem que se rompeu na sexta-feira (25), havia cerca 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério. A onda de lama da barragem número 1 desceu rápido e passou por duas outras barragens. Sete quilômetros depois, atingiu o Rio Paraopeba, que é um dos afluentes do Rio São Francisco.
Redação Blog com informações Jornal Nacional
1 comentário
29 de Jan / 2019 às 08h45
Absurdo este crime ambiental. Só DEUS para salvar o Rio São Francisco.