Uma operação realizada pela Policia Militar e técnicos da Coelba retirou uma rede clandestina em uma grande fazenda no município de Casa Nova, a 573 km de Salvador. A Coelba estima que o furto tenha gerado uma perda de 1 GWh (Gigawatt-hora), energia suficiente para abastecer cerca de 9 mil residências durante um mês ou equivalente ao consumo mensal de todo o município de Pilão Arcado. A propriedade deverá pagar R$ 270 mil em faturas de energia elétrica, valor estimado considerando a carga instalada para irrigação da plantação e o período de quatro anos de irregularidade da unidade.
A ação foi solicitada pela concessionária após encontrar indícios de fraudes nas instalações elétricas da fazenda. Técnicos da Coelba desligaram a rede clandestina e fizeram a retirada dos cabos, que desviavam energia elétrica da rede de distribuição da Coelba. Além de efetuar a cobrança dos valores devidos de energia elétrica.
A concessionária de energia elétrica já havia apresentado notícia-crime junto à Delegacia da região para a aplicação das sanções previstas em lei. O furto de energia é crime, sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro, cuja pena pode alcançar até oito anos de reclusão. Além de representar riscos de acidentes graves à população, a energia furtada é paga por outros consumidores, através do repasse na tarifa de energia.
Sobre a Coelba
A Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), empresa do Grupo Neoenergia, é a terceira maior distribuidora de energia elétrica do país em número de clientes e a sexta em volume de energia fornecida, sendo a maior do Norte-Nordeste. Presente em 415 dos 417 municípios baianos, a Coelba tem uma área de concessão de 563 mil quilômetros quadrados, com 5,9 milhões de clientes (mais de 15 milhões de habitantes).
Ascom Coelba
6 comentários
29 de Jan / 2019 às 08h16
NUM PODE DAR NOME AOS BOIS NÃO?
29 de Jan / 2019 às 09h20
O artigo penal é 155 ou 171? Ah, é 155. O 171 É ESTELIONATO.
29 de Jan / 2019 às 11h05
Se fosse uma roça de um pobre coitado, o nome e a foto do dono estaria estampada na matéria. Mas, como o Ladrão é rico, a reportagem é desse jeito. VIVA O LADRAO RICO!!!!! PS: A matéria é da assessoria da Coelba que não colocou o nome e nem a foto dos acusados.
29 de Jan / 2019 às 14h01
Pergunto a essa mesma COELBA: e deixar famílias do ENTROCAMENTO, SOCORRO, DEODATO sem energia a mais de 30 anos! Será que não é crime? Pessoas idosas com mais de 70 anos e um acamado necessitando de ajuda de aparelhos, sem energia nem para armazenar alimentos. Isso também não é crime?
29 de Jan / 2019 às 17h36
Se fosse um pobre, davam nome e CPF, mas como se trata de gente grande, apenas uma notinha de rodapé.
30 de Jan / 2019 às 00h23
... MPU é PF, ONDE ESTÃO? Para que servem?