Alguns dos principais portais de notícia americanos já repercutem a decisão do deputado federal reeleito Jean Wyllys, do PSOL, de não assumir o novo mandato em meio a ameaças contra ele. A rede NBC traz como título "Parlamentar gay assumido deixa o trabalho e o país em meio a ameaças de morte". A mesma frase é citada pela Bloomberg. O New York Times também lembra na reportagem os protestos contra impunidade na morte de Marielle Franco.
Três vezes eleito para deputado federal pelo PSOL no Rio de Janeiro, Jean Wyllys anunciou dia (24) que abrirá mão de seu mandato e sairá do país. Ele disse que não tem planos de voltar e que deve se dedicar à vida acadêmica. Wyllys, que vive desde a execução de Marielle Franco, em março de 2018, sob escolta policial, afirmou que há uma intensificação das ameaças de morte – que já aconteciam mesmo antes do assassinato da vereadora.
"Me apavora saber que o filho do presidente contratou no seu gabinete a esposa e a mãe do sicário", afirma Wyllys à Folha de S. Paulo. "O presidente que sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim".
O baiano, radicado no Rio de Janeiro, foi o primeiro parlamentar assumidamente gay a encampar a agenda LGBT+ no Congresso Nacional, o que o tornou alvo da ira de grupos conservadores.
Recentemente, Wyllys venceu um processo por difamação contra o também eleito deputado federal, Alexandre Frota, que o acusou nas redes sociais de defender a pedofilia. "Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores. Fizemos muito pelo bem comum. E faremos muito mais quando chegar o novo tempo, não importa que façamos por outros meios! Obrigado a todas e todos vocês, de todo coração. Axé!", declarou, no Twitter.
Em seu lugar, deverá entrar o jornalista e vereador David Miranda, que fez cerca de 15 mil votos – dois mil a menos que Wyllys. Miranda, que se descreve como "preto, favelado e primeiro vereador LGBT do RJ, midialivrista e pela causa animal", terá sua vaga ocupada na Câmara dos Vereadores por Marcos Paulo, também do PSOL.
Redação Blog com informações NYT
9 comentários
25 de Jan / 2019 às 11h03
Essa comoção LGTB que o deputado cuspidor queria causar foi para chamar a atenção internacional mesmo, pois quer fazer-se vítima, e escapar do trabalho e dos processos que responde, além das investigações sobre envolvimento dele com o assassino que tentou matar bolsonaro.
25 de Jan / 2019 às 11h13
JÁ VAI TARDE NÃO VAI FAZER FALTA
25 de Jan / 2019 às 11h14
JÁ VAI TARDE NÃO VAI FAZER FALTA
25 de Jan / 2019 às 11h16
E sabem da melhor: Ele deve ir para um país CAPITALISTA, pois esses esquerdopatas de Boutique só querem causar - Trabalhar que é bom, NADA. E os bestas daqui comendo corda dessa quadrilha.
25 de Jan / 2019 às 12h14
COMENTA-SE,QUE POSSA ESTAR ENVOLVIDO COM O ATENTADO A BOLSONARO ! PELO SIM,PELO NÃO,SUA ATITUDE É MUITO ESTRANHA,AFINAL,QUEM O ESTARIA AMEAÇANDO SE AO QUE SE SABE,NADA FEZ QUE JUSTIFICASSE ESTAS AMEAÇAS? CONTA ESTA HISTORIA MELHOR !
25 de Jan / 2019 às 16h47
Quando chegar o momento de oferecerem delação premiada para os assassino de Mariela, no intuito de descobrirem os mandantes.....a coisa vai ficar feia pra muitos "P" grossa.
25 de Jan / 2019 às 17h57
ACHO QUE SÓ OS ESQUERDOPATAS ESTÃO COMENDO ESSE AGÁ. QUEM EM SÃ CONSCIÊNCIA IRIA DESISTIR DO MANDATO DE DEPUTADO FEDERAL EM RAZÃO DE AMEAÇAS? QUEM O AMEAÇOU? ELE É O PRIMEIRO E ÚNICO? CONTA OUTRA. A ESTÓRIA DO ENVOLVIMENTO DELE NA TENTATIVA DE HOMICÍDIO CONTRA BOLSONARO É MAIS VEROSSÍMIL. E OUTRA, ENTREGOU O MANDATO DE GRAÇA??? AOOONDE......
26 de Jan / 2019 às 00h53
Saudade da época que as pessoas morriam mais não abandonava seus idéias. Acho muita fraquesa da parte dele tomar essa atitude. E as pessoas que ele tanto inspirou, como se sente em ver seu líder abandonando o barco?
28 de Jan / 2019 às 15h11
foi se envolve como maconheiros, Só se é os traficantes!