Estamos vivenciando uma época de grandes avanços tecnológicos e científicos. São tantas descobertas e inovações do conhecimento humano, que ficamos na expectativa do que aparecerá novamente que causará um grande impacto.
Algumas mentes brilhantes e fenomenais parecem não ter limites. Temos que reconhecer que existem pessoas diferenciadas com raciocínios acima de média. As coisas estão acontecendo a uma velocidade inimaginável. Às vezes, nem dá tempo de alguém usufruir um produto, porque já tem outro no mercado, superando o anterior em termos de sofisticação, tecnologia e qualidade. A indústria da propaganda lança suas marcas com imagens que magnetizam a cabeça do telespectador. Seu alvo predileto não é somente às crianças, mas os adultos também. O objetivo final é vender e, me parece que nessa queda de braço, estão conseguindo convencer boa parte de clientes. Quem compra, muitas vezes, são consumidores que não têm necessidade. Começa assim: “Vejo”, é a minha primeira impressão do momento. “Pego”, quero apalpar, tocar no objeto. Desejo final, “possuir”, comprar. Se conseguisse não demorar o olhar, com certeza, venceria a tentação e não faria à compra desnecessária. Não quero dizer com isso, que tudo que compramos, não tem utilidade e importância. Entretanto, quase sempre há um arrependimento posterior, porque por impulso, uma decisão equivocada nos fez contrair uma dívida.
O interessante é que não utilizamos todas as funções de um celular, inclusive os mais simplistas. Aliás, nem temos tempo para isso. São tantas ferramentas operacionais complexas, que exige da nossa parte, conhecimentos mais avançados. Embora tenhamos em mãos um computador portátil, televisão, as diversas redes sociais, e uma comunicação com quem quisermos a tantos quilômetros de distâncias, achamos pouco e queremos mais e mais, porque o que temos não nos serve. Os celulares estão dominando as massas, quer seja no quarto de casa, na mesa do jantar, na porta de um bar, nos restaurantes, nas reuniões de famílias, nas escolas, nos empregos, nas residências, nas igrejas, dentro dos carros, assistindo um teatro, um filme, um show ao vivo, andando nas ruas, no centro da cidade, enfim em todos os lugares e espaços físicos.
Você já observou o comportamento das pessoas dentro de um shopping? Da criança ao mais idoso, todo mundo conectado, concentração total online, sem piscar os olhos, em tempo real. Pode aparecer algo que desperte a curiosidade e sensação do ser humano, mas hoje, o advento do celular tem prioridade no mundo virtual. É uma febre que vem dominando o ser humano em qualquer parte do planeta terra.
Infelizmente o consumismo desenfreado é uma doença que está escravizando a humanidade.
Antonio Damião Oliveira da Silva ([email protected])
Graduado em Matemática pela FFPP
Guarda Municipal Petrolina/PE
2 comentários
17 de Jan / 2019 às 23h23
O tio misturou tudo,
18 de Jan / 2019 às 08h28
Parabéns pela postagem. é um alerta para, principalmente, os pais, pois muitas vezes fazem as vontades do filhos e liberam tudo o que pedem, e começa por aí, na infância, sem falar dos adultos de hoje, aqueles que não tiveram infância, não fabricaram seus próprios brinquedos: carrinhos de rolimãs, latas, madeira; Bonecas; móveis de latas, osso, e outros tipos.