O Dia Nacional do Enfermo é comemorado anualmente em 14 de janeiro. É assim desde 2002, quando a data foi criada por iniciativa do Ministério da Saúde no âmbito de um Programa de Humanização dos Hospitais, procurando transformar seus ambientes mais humanos e sociáveis, não só entre os cuidadores (médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem) e os doentes, mas também com a participação de parentes e amigos.
Esse dia é importante principalmente pelo fato de ser uma tentativa de sensibilizar profissionais de saúde e população em geral para a necessidade de todos os tipos de cuidados especiais que a pessoas com enfermidade, esteja ela no hospital ou em sua residência (assistência domiciliar), precisa receber, com uma atenção aos cuidados de bem-estar psíquico do doente.
Ou seja, a instituição da data almeja servir sempre de alerta aos profissionais de saúde e aos familiares das necessidades que um doente tem em seu tratamento, dos cuidados com remédios e assistência não só física, como emocional, dispensando o carinho, atenção e o afeto que todo enfermo precisa, já que o estado mental é fundamental para a recuperação e estabilização do debilitado.
É importante termos sempre em mente que a atenção ao enfermo deve compreender as diversas dimensões humanas: biológica, psicológica, social, cultural, moral, espiritual e religiosa. Assim, ainda que pareça óbvio, quando um ser humano adoece, continua sendo uma pessoa, com história de vida pregressa, vontades e expectativas, e não um simples número de prontuário, um "sujeito ou objeto de estudo" ou um mero caso clínico interessante.
Anna Monteiro-Hospital Dom Malan Imip
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