O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia do Ministério do Meio Ambiente (MMA), acaba de lançar a primeira edição do Anuário Estatístico do Patrimônio Espeleológico Brasileiro. O estudo traz dados sobre 18.358 cavernas brasileiras registradas no Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas (Canie) até dezembro de 2018.
Em relação às unidades da federação, o Anuário mostra que Minas Gerais, com 7.622 cavernas, é o estado brasileiro que detém o maior número de cavidades naturais subterrâneas, seguido pelo Pará com 2.630, Bahia com 1.367 e Rio Grande do Norte com 1.047. No que se refere às regiões hidrográficas, os números apontam que 6.995 cavernas estão inseridas na bacia do Rio São Francisco e 4.531 na bacia do Tocantins. Juntas, abrigam 63% das cavidades naturais. Já as regiões hidrográficas do Uruguai e Atlântico sul possuem a menor quantidade de cavernas, não passando de 3%.
As informações são divididas por temas como localização, bacias hidrográficas, biomas, solos, unidades de conservação, rodovias, ferrovias, assentamentos rurais, mineração, petróleo, usinas hidrelétricas e linhas de transmissão. “Por ser uma análise estatística, o Anuário nos ajuda na leitura dos dados, a visualizá-los melhor, nos dando uma visão ampla de como está distribuído o patrimônio espeleológico brasileiro frente a diversas tipologias de empreendimentos e áreas protegidas”, diz o coordenador do Cecav, Jocy Cruz.
Ascom MMA, com informações do Cecav/ICMBio/MMA.
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