Atua ostensivamente em áreas estratégicas, evitando assim que o crime venha a se acentuar. Entra em ação o Estado através de policiamento fardado, viaturas caracterizadas, observações tecnológicas com câmaras instaladas em locais levantados pelo serviço de inteligência.
Apesar do conjunto dos preparos preventivos projetados para a finalidade, crimes não deixam de existir, face planejamento falho – onde está o homem está o crime -, ousadia dos que recalcitram, resistindo obstinadamente, desafiando o Estado, deleitando-se na confiança da impunidade e fragilidade da lei penal. Julgam, portanto, ditadores de suas próprias leis, o que tem sido comum, bandidos incendiarem patrimônio público e privado, viaturas policiais; dinamitam quartéis, matam policiais como se mata uma barata e furtam armas e munições de dentro de paiol militar.
Como se vê, a medida preventiva é salutar, todavia, seu efeito é proporcional a certas circunstâncias, em momentos dados: formação educacional, social e espiritual da área vigiada. Onde já existe a sincronização anormal, desrespeitosa à tranquilidade pública, em que a criminalidade impera de modo absoluto, sem temer o caráter intimidativo da pena, só o direito da força para manter a ordem social.
A presença simplesmente de aparatos policiais como medida preventiva em estados contaminados pela “lei do fuzil” desobediência conjuntural, creio que não surtirá o efeito desejado pela população.
Deslocar trezentos homens, por exemplo, para o estado do Ceará, somente para o serviço ostensivo, e, já tendo data de retorno (30) dias da tropa, não vejo ser uma boa estratégia. “Férias do fuzil!”
A experiência que temos no Rio de Janeiro, onde se gastou bilhões de reais com as forças de segurança, a criminalidade permanece, o que nos deixa decepcionados, tristes!
Com todas as vênias, enquanto não se destruir as células, aparelhos criminosos, chegando ao embrião da maldição, sufocando a nascente da criminalidade, dando freio brusco no coração da Catapulta maligna, a sociedade brasileira ficará sem liberdade, vendo seus filhos, tombando, sendo assassinados a troco de celulares ou tênis e, os criminosos sorrindo e zombando das nossas leis e do Estado. Bandidos são perversos, cruéis, mas são também covardes, chorões, bundões e mijões que recuam quando o “caldo esquenta.” Na frente dos perguntados de uma autoridade daquilo roxo viram maricas de joelhos, no chão a rezar!
Estamos na esperança em que vejamos o Brasil e as famílias sorrirem de orelha a orelha, suprimindo esses sanguinários do convívio social, hematófagos, deletérios que destroem a paz pública. Bandido não é a lei da nossa Pátria! Ou se acaba de vez com o império dos bandidos, cortando suas asas ou o Brasil voa para o “espaço da derrota!”
Geraldo Dias de Andrade é Cel.PM\RR – Escritor – Bel em Direito – Membro da ABI\Seccional Norte – Cronista – Membro da Academia Juazeirense de Letras.
5 comentários
09 de Jan / 2019 às 23h36
Que coisa! militarismo e tortura, ditadura e linha dura. Horrível.
10 de Jan / 2019 às 05h54
Senhor Geraldo hoje a maior bandidagem ta em Brasília. Filho de Vice presidente Mourao triplicou seu salário. De 10 mil passou para 36 mil. Jornalista sendo ameaçados. Pobre sem direitos
10 de Jan / 2019 às 05h57
Os errados no poder. Motorista de Bosonaro Queiroz 1.200.000.00. E o povo sem nada e Quim apóia maracutaias em Brasília?
10 de Jan / 2019 às 08h01
Aproveite sua expertise de policial e descubra quem tá pagando as despesas de QUEOROZ no ALBERT EINSTEIN!!!
10 de Jan / 2019 às 09h03
Aproveito o ensejo, Geraldo José, para pedir igual milhares o retorno das crônicas, contos, poemas, artigos, do excelente artista literário Otoniel Gondim. Pelo menos o professor enxerga sob a ótica humanista. ressurja no Blog Geraldo José, mestre Otoniel Gondim.