Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o ministro da Justiça, Sergio Moro, sendo alvo de questionamentos em um supermercado de Brasília sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) citado em relatório do Coaf que indicou movimentações atípicas na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
"Por que o Queiroz não é pauta? A roubalheira do PT é pauta, mas a do PSL, do Queiroz não é pauta do governo? Ele [Moro] não pode falar sobre isso? Aí você quer me censurar por isso também?", questiona o autor do vídeo, que tem uma bandeira do Brasil sobre os ombros.
O ex-juiz aparece ao fundo do vídeo, em um dos caixas do supermercado. Mais próximo da gravação está Marcos Koren, segurança do ministro, com quem o autor do vídeo discute. Koren diz não conhecer Moro e tenta acalmar o manifestante. "Estou gravando porque tenho um celular, estou em um ambiente público", rebateu o autor. "Você está sendo desagradável e mal-educado com todo mundo aqui", disse Moro.
No vídeo também é possível ouvir uma voz feminina que pede para Moro "salvar Fortaleza e o Ceará" -o estado vive uma onda de violência que motivou o envio da Força Nacional de Segurança, determinado pelo próprio Moro. A assessoria de Moro confirma o episódio, mas afirma que o ex-juiz não se lembra ao certo quando ocorreu. Nesta terça (8), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) determinou que a Polícia Federal reforce a segurança pessoal de Moro.
"Diante de informações sobre situações de risco decorrentes do exercício do cargo de titular do Ministério da Justiça e Segurança Pública, determino à Polícia Federal providências no sentido de garantir, diretamente ou por meio de articulação com os órgãos de segurança pública dos entes federativos, a segurança pessoal do Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública e de seus familiares", diz o texto, publicado no Diário Oficial da União.
Moro não foi o único integrante do primeiro escalão do governo Bolsonaro alvo de ofensas em local público. No último dia 4, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, disse por meio de nota que foi constrangida por vendedor em loja de Brasília. Ela teria sido questionada se é menino ou menina por estar com uma roupa azul.
Veja o vìdeo:
Com informações da Folhapress
9 comentários
09 de Jan / 2019 às 09h10
A justiça e a Lei tem que ser igual para todos, independente de quem seja! A limpeza tem que começar de casa para dar bons exemplos!!! Vamos cobrar mas, sem palavras chulas!!!
09 de Jan / 2019 às 09h44
A facada em Bolsonaro não serviu de exemplo para a segurança dos integrantes do governo.
09 de Jan / 2019 às 10h20
Deve ser Pernambucano, pra dizer o que pensa, ao vivo e a cores , sem se esconder em redes Sociais. Cabra Macho.
09 de Jan / 2019 às 10h29
E AGORA JOSÉ
09 de Jan / 2019 às 10h30
vamos saber quem e´quem agora.
09 de Jan / 2019 às 10h45
Correto! A perseguição a LULA e ao PT é clara. Se esse Queiroz fosse motorista de alguém ligado ao PT estaria numa solitária. E outra,quem tá pagando a conta no ALBERT EINSTEIN? O cara é motorista,tá desempregado,mora no RIO...
09 de Jan / 2019 às 10h52
alguém avisa a esse rpz q a eleição já acabou e Lula ta preso, babaca! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
09 de Jan / 2019 às 12h47
Geraldo José digo-lhe que adoro o seu Blog e os colaboradores. Porém, admito a falta que me faz, e a milhares de leitores do Blog, o professor Otoniel Gondim. Soube que virá artigo seu essa semana. Verdade? Se estiver me lendo, Otoniel, peço que escreva, amigo. Tchau.
09 de Jan / 2019 às 17h08
Pelo que sei a esposa de Queiróz vendia Avon, como Dona Marisa Letícia.