Empossado na última segunda-feira (7) no cargo de presidente da Caixa Econômica Federal, o economista Pedro Guimarães deve ser o responsável pelo corte de R$ 25 milhões do orçamento do Flamengo, o rubro-negro carioca. O montante diz respeito ao patrocínio máster do banco estatal exposto na camisa da equipe carioca e de outras 23 do país.
Pedro Guimarães acaba de passar para o outro lado do balcão. Empoderado, tem tudo para virar o vilão de 24 clubes do futebol brasileiro. Metade da Série A. Portanto, basta ele usar a caneta e confirmar a tendência sinalizada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, ou seja, o fim da aplicação de R$ 153 milhões no patrocínio dos times e de competições como as copas do Nordeste, Verde e campeonatos paraibano, potiguar, sergipano, rondoniense e sul-mato-grossense.
Bolsonaro pretende revisar o investimento em publicidade e patrocínio da Caixa. “Tomamos conhecimento de que a Caixa gastou cerca de R$ 2,5 bilhões em publicidade e patrocínio neste último ano. Um absurdo! Assim como já estamos fazendo em diversos setores, iremos rever todos esses contratos, bem como do BNDES, Banco do Brasil, SECOM e outros”, escreveu em 13 de dezembro no Twitter, em resposta a um relatório do Tribunal de Contas da União publicado no fim de novembro.
O texto do TCU aponta “irregular prorrogação de contratos de patrocínio”. Acrescenta que os acordos “não se constituem em serviço de natureza contínua”. Os acordos anuais vencem entre dezembro e abril, período em que são (ou não) renovados. Dos 20 clubes da primeira divisão em 2019, 12 são turbinados pelo repasse da Caixa: Atlético-MG, Athletico-PR, Avaí, Bahia, Botafogo, Ceará, Cruzeiro, CSA, Flamengo, Fortaleza, Goiás e Santos.
Curiosamente, Pedro Guimarães, o responsável por afiar e usar a tesoura, aprovou num passado recente o repasse de dinheiro do banco privado Brasil Plural para as contas da dupla Fla-Flu. O banco do qual é (ou era) sócio até ofereceu projetos de parceria. Na gestão de Eduardo Bandeira de Mello, o Conselho de Administração do Flamengo aprovou ao menos dois empréstimos ao Plural.
Na época, o vice-presidente de finanças rubro-negro, Cláudio Pracownik, ajudou a fazer o meio de campo. Afinal, ele também é sócio minoritário e diretor da instituição financeira. “Tomamos conhecimento de que a Caixa gastou cerca de R$ 2,5 bilhões em publicidade e patrocínio neste último ano. Um absurdo! Assim como já estamos fazendo em diversos setores, iremos rever todos esses contratos, bem como do BNDES, Banco do Brasil, SECOM e outros” e o citado Banco Plural. E há empréstimos de não financeiras.
Correio Braziliense
10 comentários
09 de Jan / 2019 às 18h37
CERTÍSSIMO!!!
09 de Jan / 2019 às 18h54
Vao cortar e repassar para o Queiroz Laranja? 3 filhos milionários e o povo lascados. O filho de Morao ganhava 10 mil aumentou para 39 mil
09 de Jan / 2019 às 18h56
Bosonaro vai lascar com todos brasileiro. Ele desejar o mau o próximo vai para o inferno rápido se Deus quiser. Amem
09 de Jan / 2019 às 19h17
Um homem perguntou a Sergiou Moru por que o ex-juiz da Lava Jato tinha a "roubalheira do PT" em sua pauta, mas não faz comentários acerca do caso Coaf, em que o ex-motorista Fabrício Queiroz, amigo da família Bolsonaro, é investigado por ter movimentado R$ 1,2 milhão de maneira suspeita, entre 2016 e 2017. Blog Brasil 247 e Blog GGN orienta os trabalhadores
09 de Jan / 2019 às 20h50
Vai sentar num urtiga Gondim kkkkk
09 de Jan / 2019 às 21h48
E os flamenguistas que votaram nele hein?
10 de Jan / 2019 às 08h27
Completamente certa esta decisão, Milhões de reais são doados a equipes de esportes de várias modalidades que não beneficiam em nada a população Brasileira. Não quero dizer que chegou a hora de acabar com essa forma de enriquecimento de cartolas e pernas de pau que ganham milhões, isso jamais deveria ter existido, pois enquanto eles ganham milhões as pessoas sofrem em filas de hospitais.
10 de Jan / 2019 às 09h55
Atitude mais que correta, eles dizem que a previdência esta com um rombo de R$ 150 Bi, estão está na hora de cortar tudo, inclusive a mordomia de todos os políticos, os quais tem auxilio demais (gasolina, aluguel, palito, funeral, aspones, dentre outros)
10 de Jan / 2019 às 11h06
Correta a decisão, tem que outras prioridades para se investir, o nosso está numa crise econômica jamais vivida , tem que redirecionar esses recursos para as áreas de educação, saúde e segurança.
10 de Jan / 2019 às 11h08
Correta a decisão, tem que outras prioridades para se investir, o nosso está numa crise econômica jamais vivida , tem que redirecionar esses recursos para as áreas de educação, saúde e segurança.