Na tentativa de reduzir custos e acelerar o ajuste fiscal, o governo de Jair Bolsonaro determinou que todos os ministérios diminuam os contratos com empresas terceirizadas. A ordem é cortar “drasticamente” essas despesas. Foi feito uma varredura nesses contratos durante o período de transição.
Vários ministérios, inclusive, já receberam a lista com todos os contratos que devem ser revistos e os valores que devem ser reduzidos. Desde ontem quarta-feira, 2 de janeiro, primeiro dia útil do governo Bolsonaro, ocupantes de cargos terceirizados foram dispensados assim que chegaram ao trabalho.
Esse enxugamento dos terceirizados vai se estender pelas próximas semanas. No total, o governo gasta R$ 25 bilhões por ano com esses contratos, sendo que 20% disso com profissionais contratados pelas empresas. Além de custarem caros, os contratos são alvos de irregularidades. As empresas recebem o dinheiro, os donos somem com os recursos e os empregados ficam sem receber.
As áreas que mais contratam terceirizados são Educação, Saúde,Turismo, Esporte (incorporado pelo Ministério da Cidadania) e Integração Nacional (agora, Desenvolvimento Regional), além da Secretaria de Comunicação, absorvida pela Secretaria de Governo.
Estão na mira terceirizados que trabalham áreas como limpeza, secretarias, manutenção, prevenção, transporte e vigilância. O novo governo acredita que há muita coisa errada nos contratos, sobretudo por causa do excesso de aditivos, vários deles com vigência até julho de 2019.
A maior parte dos contratos, diz um integrante do governo, passou por um amplo pente fino nos últimos dois meses. “Não há necessidade de tantos gastos. Podemos reduzir significativamente esse valor anual de R$ 25 bilhões”, ressalta um técnico da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Por conta da decisão do governo, o clima está pesado na Esplanada. Muitos acreditam que a mesma regra de redução de terceirizados deve valer para os ocupantes de cargos de DAS, sobretudo os de valores mais altos (níveis 5 e 6), que poderão, agora, ser ocupados por servidores de carreira.
Correio Braziliense
7 comentários
03 de Jan / 2019 às 10h08
Boa parte não. Todos eles, principalmente os petistas... E os outros ministérios também vão fazer o mesmo. É a Lava Jato com água sanitária. Chuuuuuupaaaa Gondim.
03 de Jan / 2019 às 11h52
Coloca a petralhada pra correr... muito bem! Tem que se ter aliados ao lado, não inimigos!
03 de Jan / 2019 às 12h13
Quanta malvadeza... com certeza a maioria era babão de Bolsonaro, e agora vão esperar concurso público. Isto é, se houver. A DITADURA COMEÇOU.
03 de Jan / 2019 às 14h01
Vamos varrer sim toda essa PETRALHADA para longe do governo. O BOLSONARO está corretíssimo, não precisamos agora de traíras ao nosso lado, precisamos de pessoas que amem nosso país!
03 de Jan / 2019 às 19h36
Segundo o blog Brasil 247, 08 deputados do PT tiveram seus gabinetes invadidos, janelas estouradas e gavetas remexidas durante posse de Bolsonaro. Isso é o que : Inicio de ditadura ou falta de caráter de quem autorizou ? A Policia Federal, sendo à instituição que mais tem credibilidade nesse País, com certeza ira apurar.
04 de Jan / 2019 às 06h13
POIS É,VER PETISTA RECLAMANDO NO FIM DAS FILAS DO DESEMPREGO CRIADO PELA DILMA,NÃO TEM PREÇO.BEBERÃO DO PRÓPRIO VENENO !
04 de Jan / 2019 às 19h24
Geraldo José, entendo que esses carinhas que comentam tão nazisticamente, tremerão com texto que o professor humanista Otoniel Gondim deve mandar ao Blog. Os cães ladrarão e a caravana Gondim passará pelos corações. Otoniel Gondim, favor mandar logo.