O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse na manhã deste domingo (16) que a adoção da pena de morte no Brasil não será motivo de debate no seu governo. "Além de tratar-se de cláusula pétrea da Constituição, não fez parte da minha campanha", afirmou em sua conta do Twitter. A declaração veio após a publicação de uma entrevista que seu filho, o deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), concedeu ao jornal O Globo.
Na entrevista, o deputado defende a realização de um plebiscito ou referendo para implantar pena de morte em casos de crimes hediondos e tráfico de drogas. "Se o povo aprovar, já vira lei", disse. Ele usa como exemplo o sistema penal da Indonésia, que inclui pena de morte para traficantes e, em 2015, executou dois brasileiros: Marco Archer e Rodrigo Gularte.
"É uma política que dá certo por lá [na Indonésia]. Você anda por lá e não vê a pessoa nem fumando maconha, que é tida como uma droga mais leve", afirmou Eduardo Bolsonaro ao jornal O Globo. A pena poderia se estender a políticos que desviam dinheiro da saúde, segundo ele. "Sei que é uma cláusula pétrea da Constituição, artigo 5º etc. Porém, existem exceções. Uma das exceções é para o desertor em caso de guerra. Por que não colocar outra exceção para crimes hediondos?", continuou.
Em janeiro deste ano, pesquisa Datafolha mostrou que o apoio à aplicação da pena de morte no Brasil cresceu em nove anos. Segundo o levantamento, 57% dos entrevistados se disseram favoráveis à adoção da penalidade na capital paulista –em 2008, quando foi feita a última pesquisa sobre o tema, esse índice era de 47%. De acordo com o instituto, esse é o recorde numérico desde que a questão passou a ser aplicada, em 1991.
A pena de morte não é aplicada no país, embora esteja prevista no inciso 47 do artigo 5º da Constituição em período de guerra declarada. A última execução de um homem livre condenado à morte pela Justiça Civil aconteceu em 1861, na província de Santa Luzia, que deu origem à cidade de Luziânia, no entorno do Distrito Federal.
Fonte: NMB
3 comentários
16 de Dec / 2018 às 21h47
Devia ter pena de morte para os Bosos mamou 1.200.000.00 na conta do motorista.
17 de Dec / 2018 às 07h01
LULA ROUBOU DO BRASIL E DO POVO BRASILEIRO PARA MANDAR PRA CUBA : 'O Tribunal de Contas da União (TCU) investiga a transferência irregular de mais de R$2,1 bilhões dos cofres públicos do Brasil para a empresa cubana Cimab S/A, controlada pela ditadura, desde o ano de 2004, no governo Lula, até 2017.' (Diario do Poder)
17 de Dec / 2018 às 07h50
Um País de corrupto como Brasil , onde pobre cumpre pena por vários anos por pequenos delitos e ricos vão curtir à pena em casa por roubarem à nação "Bastando entregar os outros Ladrões". Ter pena de morte..... só pode vir de pessoas que vivem em berço de ouro e não conhece as desigualdades sociais ora exercida pelos poderes constitucionais da nação.