No dia 10 de outubro de 2015, a menina Beatriz Motta, de 7 anos de idade, foi encontrada morta no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Prestes a completar três anos do crime e após mudanças de delegados na condução da investigação do caso, além de vários protestos e cobranças da família, o caso segue sem resolução e envolto numa aura de mistério sobre quem teria matado a menina e qual teria sido a motivação. Nesta quinta-feira (7), Lucinha Motta, mãe de Beatriz, concedeu entrevista exclusiva à Rádio Jornal e falou de seu sentimento de revolta com o andamento das investigações, das saudades que sente da filha mais nova e adiantou que deve transferir os restos mortais de Beatriz para a sua cidade.
"Enquanto eu viver, enquanto eu tiver vida e saúde, pode ter certeza que eu vou lutar todos os dias da minha vida. Eu quero saber quem fez isso com a minha filha, o que motivou essa tamanha crueldade e essas pessoas serão, sim, punidas. Porque nós não vamos desistir, nós não vamos cansar", disse Lucinha.
A mãe de Beatriz também fez críticas diretas ao Governo do Estado e nominou o governador Paulo Câmara nessas críticas. Segundo ela, não está havendo o investimento necessário para que o crime seja desvendado: "O Estado de Pernambuco, o seu governador, Paulo Câmara, podem ter certeza que eu vou incomodar sempre que necessário, porque ele não está investindo nenhum centavo no caso de Beatriz. Aliás, em nenhum outro caso de crime no estado de Pernambuco".
Investigações
A mudança de delegados que chefiaram as investigações do caso Beatriz é outra das críticas de Lucinha Motta. No entanto, ela afirma que vai lutar pela permanência da delegada Polyana Nery na condução das investigações: "Nós queremos a permanência de Polyana. Eu não aceito mais mudança de delegado. Não concordo mais".
Transferência dos restos mortais
Os restos mortais de Beatriz devem ser transferidos para Petrolina, segundo informou a mãe dela. Na ocasião da morte, o corpo da menina foi enterrado numa área privativa da família, em Juazeiro, cidade do interior da Bahia que faz divisa com a cidade do Sertão Pernambucano.
"Nós vamos transferir... trazer Beatriz aqui para Petrolina. Beatriz, hoje, ela está enterrada num cemitério de minha família, no interior de Juazeiro, e nós vamos trazê-la para Petrolina. Nós não sabemos ainda a data, por conta dos trâmites legais. Mas, assim que a gente tiver uma posição, nós vamos avisar a todos", revelou Lucinha:
Protesto
No próximo dia 12 de dezembro, os familiares de Beatriz vão realizar um protesto para relembrar os três anos do crime. A concentração da manifestação deve acontecer em frente ao Tribunal de Justiça de Pernambuco e seguir até a frente do Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado, que fica no bairro de Santo Antônio, na área Central do Recife.
Fonte: Rádio Jornal Foto de arquivo
9 comentários
06 de Dec / 2018 às 22h47
me revolta o que estão fazendo com esse caso de Beatriz, meu Deus!!! todos nós o povo em geral quer justiça tenho certeza que a verdade um dia apareçerá e a justiça divina vai entrar em ação, força Lúcia mota tenha certeza que pra Deus não existe causa impossível eu sei que a fé de vocês e forte assim como a minha Deus trará a justiça tenham certeza
07 de Dec / 2018 às 03h36
Muita INJUSTIÇA no Brasil. A comecar Moru só ajudou e só vai ajudar a família do BosoHitler? ou vai ajudar a verdade ser esclarecida ou vai apoiar os erros da justiça para defender os ricos mamadores Boso. MORU a justiça de Deus vai punir sua omissão com os brasileiros sofridos e Moru Boso continua numa boa. Injustiça nunca mais. O povo sofre e a TV não fala. A verdade só nos blog
07 de Dec / 2018 às 03h37
SAIU NO JORNAL "O ESTADO DE SÃO PAULO". Motorista e segurança do filho do capitão truculento tinha um milhão e duzentos mil reais em sua conta, tendo depositado grande quantia na conta da atual esposa do capitão. Eles disseram que nada sabem sobre isto ... Com a palavra, o Ministério Público. Ele vai aguardar uma "denúncia robusta" ??? Mesmo com a confissão pública do Onyx, ela continua "raquítica"???... Ainda bem que o COAF ainda não está no Ministério da Justiça ... E agora, bacharel Sérgio Moro, acho melhor começar a estudar para fazer um novo concurso para magistratura. Sei que não
07 de Dec / 2018 às 07h02
Quem manda esses comentários esdrúxulos com grafia sem sentido poderia,por favor, cessá-los (em postagens como essa) em momento de dor e solidariedade à família da criança morta ?
07 de Dec / 2018 às 07h07
Tânia e Laura , parem com isto, choro de Petralhas. A justiça não foi feita por esta política esquerdista que cobre e protege bandidos.Com a equipe e propostas do novo presidente a nossa esperança só renova. Lucinha , fuja de partidos que escolhem suas vítimas.
07 de Dec / 2018 às 08h41
Sou totalmente a favor que Lucinha e família lutem por justiça, porem acho um masoquismo desenterrar os restos mortais da menina no interior pra levar pra cidade, desculpa mas é de uma bobagem sem fim.
07 de Dec / 2018 às 08h42
Sou totalmente a favor que Lucinha e família lutem por justiça, porem acho um masoquismo desenterrar os restos mortais da menina no interior pra levar pra cidade, desculpa mas é de uma bobagem sem fim.
07 de Dec / 2018 às 09h04
Política nesse País de terceiro mundo, já se transformou num câncer crônico, pessoas ao invés de procurar dá uma força a esses Pais sofridos, ficam aproveitando à matéria pra falar a respeito desses sujos, que ora governam e que vão governar esse País Gigante pela própria " malandragem "
08 de Dec / 2018 às 01h55
Tania e Laura para que ta feio vcs estão passando vergonha mostrando tamanha burrice Bolsonaro e Moro serão responsáveis pelo Brasil aparti de 1 de janeiro... quem era responsável pelo Brasil quando esse crime aconteceu era a anta Dilma e até hoje não foi descoberto e vcs vem querer culpar quem nem começou governar ainda, vcs querem se aproveitar da situação dos outros para soltar o veneno de vcs... Lucinha lute vc pode conseguir vc tem direito de saber quem fez essa barbaridade com sua filha por favor entre em outro partido que por esse partido acredito que não tem chance de descobrir crime