Maquete gráfica da Câmara de Uauá.
Obra da Câmara de Vereadores embargada em Uauá.
Em e-mail ao Blog Geraldo José o presidente da Câmara de Vereadores de Uauá Rodrigo de Zé Mário informa a perseguição que a sua gestão vem sofrendo por parte do governo do prefeito Lindomar Dantas (PCdob) apenas por que não comunga dos seus ideais políticos. Confira:
A dicotomia da mudança: embargos e a velha política.
A estranha heurística do atraso, se assemelha ao dilema do abutre. Parafraseando essa crônica, para o abutre, quanto mais seca, há necessariamente maior caos, devaneios e miséria.
Qualquer semelhança com a governança ao avesso que norteia os caminhos de Uauá, desde 2017 não é mera coincidência. A incapacidade notadamente reconhecida nos quatro cantos do município, cria empecilhos e amarras - propositalmente - até para aqueles que estão comprometidos com o progresso e os avanços administrativos do poder legislativo municipal.
A patuscada governista, é esquizofrênica e vã. Os fatos políticos criados, não se assemelha aos anseios da cidade que, inevitavelmente amarga a falta de norte e liderança na gestão de Uauá.
O fetiche da vez é embargar uma obra de reforma, que notadamente se faz necessária, pela estrutura cadente da Câmara de Vereadores. Certamente, quem frequenta as instalações do legislativo, percebe, que a reforma é necessária e segue o comprometido de zelo ao erário público em consonância com a modernidade das instalações e a real necessidade de melhorar cada vez mais a casa que pulsa o mais puro sentimento de democracia.
A tão sonhada reforma, não é só sonho do vereador e Presidente da Câmara, Rodrigo de Zé Mário, mas também dos meus pares, que por várias vezes cobraram, a exemplo do vereador da base do Prefeito, Jerônimo de Oséias.
É preciso também, que nesse momento os vereadores que compõe a base do governo devem se insurgir e levar ao conhecimento do Prefeito que a obra é importante para a sociedade uauaense, e, que ficar contra a reforma é ficar contra o povo. O executivo precisa saber que as instalações, não só do legislativo, como também do executivo precisam se modernizar para atender cada vez melhor o cidadão e seus anseios.
Aliás, modernidade é palavra esquecida no dicionário governista. Uauá amarga a sua fase mais assustadora no tocante a inovação da gestão pública, seja pelo pensamento, que ora soa neo coronelista, seja pela visão míope e egocêntrica: não faço e nem deixarei fazer.
É preciso vencer as amarras do velho.
Uauá precisa de uma casa legislativa moderna (aos padrões do município), mas sobretudo precisa que o velho não atrapalhe o trabalho do novo, esse não é apenas o desejo do vereador Rodrigo de Zé Mário, é também o mais puro anseio dos filhos da pátria dos vagalumes.
Rodrigo de Zé Mário
Vereador e Presidente da Câmara de Vereadores de Uauá
Da Redação
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