Quarta-feira passada, dia 07, o coordenador da APLB-Sindicato Núcleo de Uauá recorreu ao Ministério Público para garantir o direito que o sindicato tem de usar a Tribuna Livre da Câmara de Vereadores, que havia sido impedido pelo presidente, Rodrigo de Zé Mário (PTB), no dia 31 de outubro do corrente ano sem nenhuma justificativa. “Acredita-se que foi uma retaliação porque nós demos opinião contrária sobre o projeto de Lei que versou sobre o 13º Salário e 1/3(um terço) de férias para os vereadores” declarou o coordenador da APLB/Uauá Francisco-Prolepses.
O representante ao ter sua solicitação negada, foi à câmara de vereadores para saber o motivo e a funcionária que deu recebido, Sra. Vera, disse que tinha sido ordem do presidente para não colocar o nome da entidade na pauta da sessão do dia 31 de outubro, e a pauta seguiu sem orador inscrito para o uso da Tribuna Livre.
O coordenador, Francisco-Prolepses, triste com toda situação, disse:
"Meu Jesus porquê de tudo isso. O que fizemos? Nós que somos o sindicato que mais usamos a Tribuna Livre da Câmara para compartilhar nossas ações. O pedido se deu, justamente para falar da Festa dos Professores de 2018 e não entendemos o porquê da nossa exclusão. Fico bastante triste e desapontado tentando imaginar que tenha sido porque dei opinião contrária ao projeto de lei do 13º para vereadores. É o fim! É algo inacreditável, especialmente vindo de uma pessoa jovem que pregou e prega, constantemente, a democracia. Nós vamos fazer uma notificação no TCM-BA e vamos lutar pelo nosso direito de opinar, participar e sugerir. Nós não podemos usar a Tribuna da Câmara e outras entidades podem? Que igualdade de direito é essa? Por que dessa exclusão? Queremos o nosso direito de Usar a Tribuna Livre da câmara de vereadores de Uauá, conforme o Art. 53 do Regimento Interno da Câmara" concluiu.
Ascom APLB-UAUÁ
1 comentário
12 de Nov / 2018 às 12h09
Agradecemos, Geraldo e toda equipe, pela força!