O jornalista alagoano Anivaldo Miranda preside o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), cuja principal função é buscar soluções para sua preservação. À Painel Alagoas ele falou um pouco da situação atual do Velho Chico e como ações governamentais – ou a falta delas – têm agravado essa realidade.
Com mestrado em meio ambiente pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), ele já foi secretário Municipal de Assistência Social de Maceió, secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Alagoas e já integrou o Conselho Administrativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente representando a sociedade civil da Região Nordeste.
“A morte de um rio é lenta, tortuosa, imprecisa, que a gente sabe como começa, mas dificilmente pode dizer quando termina”.
Ainda de acordo com Anivaldo São vários os fatores que produzem o assoreamento de um rio, dentre eles a diminuição de suas vazões, processos erosivos em suas margens, a devastação de suas matas ciliares, o declínio de seus rios afluentes, a superexploração dos aquíferos que garantem o seu escoamento de base nos períodos secos e assim por diante.
"E todos esses fatores estão hoje presentes e se agravaram no Rio São Francisco. Além disso, quando as chuvas finalmente chegam ainda carregam excesso de sedimentos, fenômeno típico de qualquer bacia hidrográfica degradada". diz Anivaldo.
Painel Alagoas
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