Em uma disputa polarizada no segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), boa parte dos eleitores brasileiros se mostra indiferente em relação a hipotéticos apoios dos candidatos derrotados no primeiro turno da eleição para a Presidência da República.
Pesquisa Datafolha divulgada mostra que, do total de eleitores, 72% se dizem indiferentes em relação a um possível apoio de Marina Silva (Rede) a qualquer um dos candidatos que seguem na disputa. Cenário semelhante se repete em relação a hipotético apoio de Geraldo Alckmin (PSDB), considerado irrelevante por 69% dos entrevistados. Um apoio de Ciro Gomes (PDT) também não teria influência para 63% dos eleitores.
Mesmo entre quem votou nesses candidatos derrotados no primeiro turno, os posicionamentos deles no segundo turno têm influência restrita. Quando a pergunta sobre o apoio de Ciro é direcionada aos que declararam voto no pedetista no primeiro turno, seus eleitores se dividem. Enquanto 48% deles consideram a possibilidade de optar pelo candidato que ele apoiar, 44% se dizem indiferentes. Terceiro colocado no primeiro turno, com mais de 13 milhões de votos (12,47% do total), Ciro anunciou oposição completa a Bolsonaro e "apoio crítico" a Haddad.
Entre os eleitores de Marina, 50% mostraram indiferença quanto à influência de um eventual apoio seu para definição do voto no segundo turno, enquanto 36% cogitariam votar em quem ela apoiar. A candidata da Rede, que recebeu pouco mais de 1 milhão de votos e ficou em oitavo, diz que "será oposição a qualquer governo" -em 2014, apoiou Aécio Neves (PSDB) contra Dilma Rousseff (PT).
Para os eleitores de Alckmin, apenas 29% disseram que poderiam votar em um candidato que o tucano viesse a apoiar no segundo turno -o candidato declarou neutralidade. Novamente os que se dizem indiferentes foi maior (57%).
Na primeira pesquisa do Datafolha sobre o segundo turno das eleições presidenciais, Bolsonaro aparece com 58% dos votos válidos, enquanto o ex-prefeito paulistano conta com o apoio de 42% dos ouvidos.
O levantamento foi feito na quarta com 3.235 entrevistas presenciais em 227 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Arte Folha Pernambuco
3 comentários
14 de Oct / 2018 às 04h34
Falou mal e ofereceu Capim pro Nordestino, disse que os Funcionários Públicos são os que mais incomoda a previdência, falou mal dos Índios, Negros, Mulheres Lgbts e outros. Se lascou, vai perder! Voto 13
14 de Oct / 2018 às 05h41
Bolsonarista, esqueça que um dia nos conhecemos O impasse entre civilização ou barbárie, no Brasil, está perto do momento decisivo, e eu vou romper de forma definitiva e irreconciliável com todos aqueles que optaram pelo "antipetismo fascista". O rompimento definitivo não se dá por autoritarismo meu, mas por uma questão de sobrevivência: o Bolsonaro prega abertamente a eliminação de comunistas, sindicalistas, socialistas, anarquistas. Portanto, faço isso pela minha vida, pela vida da minha filha, das minhas companheiras e companheiros. Ao votar no coiso, você terceiriza a vontade de matar
14 de Oct / 2018 às 09h27
Claro, aos poucos esse ELO vem sendo quebrado, pois só com boa EDUCAÇÃO e educação de qualidade vus libertarás dos tiranos. É pena pq que ainda existe a compra de VOTOS por conta da vulnerabilidade financeira de grande PARTE dos nordestinos, e essa pratica ROUBA, sequestra a vontade dos OUTROS interferindo a favor de quem paga por mandatos. Aqui em Juá em especial essa pratica ainda ta escancarada em SEÇÕES do interior do município onde não se TEM fiscalização efetiva. Esse ano por exemplo ouvi falar em vários mom de compra de votos, mais como provar..,,,,.é impossível isso e assim muitos....