O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) discutiu nesta quinta-feira, 4, a ideia de endurecer ou não a aplicação da Lei da Ficha Limpa para condenados por improbidade administrativa, mas decidiu, por maioria, manter a exigência cumulativa de condenação por dano ao patrimônio público e enriquecimento ilícito para que um político tenha sua candidatura barrada. Ou seja, no atual entendimento da Corte, um político condenado por improbidade administrativa só tem a candidatura negada se, além de ter permitido dano ao erário, gerou o enriquecimento ilícito pelo episódio.
A lei prevê que são inelegíveis os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos por órgão judicial colegiado por ato doloso de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito. Traduzindo, o debate central está relacionado a uma questão semântica, se o “e” colocado pelo legislador entre lesão ao erário e enriquecimento significa que as condenações devem ser simultâneas, ou não. Quem busca endurecer o entendimento atual é o Ministério Público que não obteve sucesso desta vez.
Nas eleições de 2016, a Corte também manteve a exigência cumulativa. Nesta quinta-feira, os ministros Tarcísio Vieira, Admar Gonzaga, Og Fernandes e Jorge Mussi formaram maioria para manter a jurisprudência da Corte. Os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin votaram no caso específico em que a discussão foi feita, mas preferiram se manifestar sobre o debate num momento futuro. Por outro lado, a presidente da Corte, ministra Rosa Weber, foi a única a atender ao pedido do MP e votar a favor do endurecimento da aplicação da lei.
Para a maioria dos ministros, mudar a aplicação da Ficha Limpa em episódios como este depende do Congresso Nacional, e não no poder Judiciário. “Penso que se impõe o Poder Judiciário em questões dessa ordem exercer juízo de autocontenção”, ressaltou Admar Gonzaga.
Fonte: Estadão Conteúdo
4 comentários
05 de Oct / 2018 às 06h50
Esse Jose Paulo És tão burro que não consegue compreender o que está escrito. Neste entendimento Isaac está dentro, pois a condenação não teve dano ao erário. Vai aprender a interpretar texto
05 de Oct / 2018 às 07h52
Famoso jogo do "empurra empurra", nisso que dá esses Srs. serem designados, deveriam ocupar a cadeira através de concurso público, ficam com o "rabo preso" e, o povo que se lasque, somos obrigados a engolir uma balela dessa. Infelizmente!!!
05 de Oct / 2018 às 08h34
ISAAC É CONDENADO EM 2° ESTÂNCIA POR CRIME DE RESPONSABILIDADE, É FICHA-SUJA E INELEGÍVEL POR DECISÃO UNÂNIME DO TRE. ESSE FALSO VAQUEIRO JÁ TRIPUDIOU O SUFICIENTE COM O NOSSO POVO E O NOSSO DINHEIRO, DOMINGO DIA 7, NAS URNAS, SERÁ O DIA DE DARMOS UM BASTA E INICIAR O DESMONTE DESSA ... JUAZEIRO HÁ 10 ANOS.
05 de Oct / 2018 às 11h05
O povo tem que deixar de defender bandido.