Sindicalismo reage a ameaças de Temer sobre votar Previdência ainda em 2018

Atento aos ataques à Previdência, já maciçamente repudiados pelo povo, o sindicalismo se articula para impedir que Temer encaminhe a voto a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) - que mexe na aposentadoria - no apagar das luzes do  governo. CUT, Força Sindical, UGT, Intersindical, CTB, Nova Central, CSB e CSP-Conlutas se reuniram terça (2), em São Paulo, para articular ações contra a possibilidade de retomada da reforma neoliberal de Temer, dos bancos e da direita.

Essa intenção foi anunciada pelo presidente da República em recente almoço com empresários americanos e brasileiros em Nova York. 

NOTA - Na nota conjunta, as Centrais "reafirmam posição contrária a qualquer proposta de reforma que fragilize, desmonte ou reduza o papel da Previdência Social Pública". Diz o texto: "Não aceitaremos que a classe trabalhadora pague mais uma vez a conta. Não aceitaremos o desmonte e entrega da Previdência para o sistema financeiro".

Greve - Os sindicalistas lembram que, em 2017, quando a proposta do governo foi encaminhada ao Congresso, uma greve geral mobilizou mais de 40 milhões de trabalhadores em defesa da aposentadoria. A nota enfatiza: "Se o governo insistir em atacar a Previdência Social Pública, o Brasil vai parar mais uma vez".

O presidente da CTB, Adilson Araújo, disse à Agência Sindical que a mobilização tem que ser geral, a fim evitar que parlamentares em fim de mandato aprovem uma última maldade contra os trabalhadores. "Vamos mostrar a mesma força de 2017, quando nossa pressão fez o governo recuar. Se colocar pra votar, para tudo mais uma vez", diz.

Ascom