A Polícia Federal (PF) pediu um exame de DNA para confirmar se um homem preso na sexta-feira fez parte da investida contra o avião de valores em Salgueiro, na última quinta-feira (27), onde seis criminosos foram mortos e outros dois ficaram feridos.
“Ele deu entrada no hospital na sexta com um tiro no abdômen, sem conseguir explicar como foi atingido. Isso levantou suspeitas e foi pedido o exame de DNA para confrontar com os vestígios de sangue colhidos na cena do crime”, explicou o assessor de imprensa da PF, Giovani Santoro. Além disso, Pablo Silva Sena, de 22 anos, é natural da Bahia, de onde era a maioria dos envolvidos que morreram durante o confronto com a PF.
O jovem deu entrada no Hospital de Bezerros e chegou a ser levado para o Hospital Regional do Agreste. Ao checar seus antecedentes criminais, foi constatado que ele possuía um mandado de prisão em aberto por homicídio na Bahia, motivo pelo qual ele está preso no Centro de Observação e Triagem em Abreu e Lima (Cotel) à disposição da Bahia.
“Agora, não temos confirmar com certeza que ele fez parte da investida. Mas por conta das evidências, foi colhido sangue pelos peritos federais para checar se há ligação”, continuou Giovani Santoro, informando, ainda, que não há previsão para a divulgação do resultado. As testemunhas também serão chamadas para reconhecimento por foto.
Além dos seis mortos, quatro suspeitos já haviam sido presos após a ação criminosa e outros dois foram detidos pela Polícia Militar, em Izacolândia, distrito de Petrolina. A quadrilha era investigada pela Polícia havia três anos, por prática de assaltos a banco e carros-fortes na região que compreende a divisa dos estados da Bahia e de Pernambuco.
O trabalho da PF resultou na megaoperação, ao lado da Polícia Militar dos dois estados, do último dia 26, quando foi impedido o ataque ao avião. Também é investigada a ligação da quadrilha com facções criminosas, já que foram encontrados seis fuzis AK-47 e uma metralhadora ponto 50, de uso exclusivo das Forças Armadas.
Foto: PMBA
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