Produtores da comunidade do Riacho Tourão, no interior de Juazeiro (BA) procuraram o Programa Geraldo José e este Blog para reclamar os prejuízos que estão sofrendo nos últimos dias depois que a empresa Agrovale, sem qualquer aviso prévio, cortou o fornecimento de água que era destinada para irrigar as diversas culturas e consumo animal. “Que a empresa cobre pelo fornecimento, mas cortar a água sem qualquer aviso antecipado está promovendo prejuízos incalculáveis aos produtores” expressou Augustinho Chaves.
Segundo Adriano Andrade, a Agrovale administra o abastecimento de água na comunidade há mais de 30 anos e neste mês suspendeu o fornecimento sem qualquer comunicação aos agricultores. Depois de buscar ajuda do Instituto Estadual do Inema e do Sindicato dos Produtores Rurais de Juazeiro os produtores agora estão se reunindo com algumas autoridades políticas do município no sentido de sensibilizar a empresa a retornar o fornecimento da água. “A empresa informa que pode voltar a abastecer as plantações dentro de um a dois meses, nesse intervalo não haverá mais cultura para irrigar” pontuou Augustinho Chaves.
Por meio de nota a empresa Agrovale concedeu os seguintes esclarecimentos:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Agrovale, em conformidade com a atual Política de Gestão Ambiental e recomendações externas decorrentes da crise hídrica que tem passado o Vale do São Francisco e em busca da melhoria contínua no uso racional da água, tem priorizado a implantação em seus campos do sistema de irrigação por gotejamento e reduzindo consideravelmente o volume de água utilizado em seus processos agrícolas e industriais.
Em relação à provável utilização por terceiros da água destinada a Agrovale, a empresa esclarece que desconhecia essa finalidade paralela aos seus trabalhos e que está buscando junto aos órgãos públicos municipais uma solução satisfatória para o caso.
Da Redação Foto Geraldo José
3 comentários
28 de Sep / 2018 às 07h39
estão querendo gerar dificuldade pra facilitar a vida dos politicos , abram os olhos que isso é política
28 de Sep / 2018 às 07h44
estão fazendo a mesma coisa , que fazem com o bagaço da cana só tem direito que é apadrinhado , a ordem só pega na prefeitura isso é uma forma de pedir ou comprar votos. ta uma sacanagem quem quer o fardo do bagaço tem que se humilhar a politicos ou funcionarios cabo eleitoral. tb não tem justiça
28 de Sep / 2018 às 10h00
Mas há se a agrovale gestionasse em definitivo o projeto salitre. A codevasf tem muitos desmandos. Cortam energia direto prejudicando produtores no projeto. Se não fosse a agrovale que tá lá na O & M teria era parado tudo pela própria Codevasf. Uma empresa de políticos prefeitura veis. Deveria era fechar as portas.