Roberto Malvezzi (Gogó)
Estamos às vésperas de uma importante eleição nacional (7 de outubro) e também às vésperas da canonização do Papa Paulo VI (14 de Outubro), juntamente com São Oscar Romero, o mártir de El Salvador e de toda América Latina, agora do mundo.
Na atual confusão do quadro político há muitos cristãos, inclusive católicos, preferindo o jogo de que todos estão interessados apenas em si mesmos, tanto fez como faz, são todos iguais.
É preciso toda cautela com esse discurso. A política é cheia de interesses cruzados e contraditórios, inclusive os de classe, de família, de pessoas, de igrejas, assim por diante. Entretanto, as imensas dificuldades de discernimento não anulam que "a política é suprema forma de caridade", ou das supremas injustiças. Quem tem o poder nas mãos pode decidir sobre o futuro de milhões de pessoas, de sua educação, saúde, moradia, trabalho, renda, enfim, as condições mínimas para se viver em sociedade.
Não é preciso buscar os mais puros, os mais incorruptíveis, ou só quem fala contra o aborto. Isso é muito pouco. O principal é se o partido ou as pessoas se interessam pelo bem-estar dos mais pobres, o respeito pela natureza, a inclusão social e pelo futuro mais justo de todo nosso país.
Na Dimensão Socioambiental da Fé (Doutrina Social da Igreja) aprendemos os quatro pés que sustentam a ação dos cristãos na área: a dignidade da pessoa humana, o bem comum, a subsidiariedade e a solidariedade. Todo cristão pode, ao menos, olhar cada partido e cada candidato por esse viés.
D. Paulo Evaristo Arns dizia que, nessas situações, no mínimo há sempre um "menos pior". Então, se houver o péssimo e o ruim, votarei no ruim. Mas, pode haver o bom e o melhor. Nesse caso votarei no melhor.
Então, escolha bem seu deputado estadual e federal. Escolha bem seu senador. Escolha bem seu governador e presidente da república. Se as pessoas vão mudar uma vez no poder, nós nunca sabemos. Mas, ao menos teremos a consciência tranquila que buscamos o melhor para o nosso povo.
9 comentários
22 de Sep / 2018 às 23h08
Agora vem dizer em quem devemos votar. E seu partido comunista fez o que nesses 13 anos? ROUBOU MUITO!!!
23 de Sep / 2018 às 05h59
Muito bom texto. Muito bom blog. Amo Trabalhadores 13 Haddad Lula. PAU QUE BATE EM CHICO NÃO É O MESMO QUE BATE EM FRANCISCO QUANDO SE TRATA DO LULA E DO PT, DEPOIS VÃO SE LAMENTAR O FATO DO POVO BRASILEIRO POBRE SE HADDADPTAR. Mundo vai ser melhor quando as pessoas ler mais o blog. A TV de bilionários eh contra os Trabalhadores Haddad eh Lula
23 de Sep / 2018 às 06h06
13 é lula Haddad são 9 estado nordestino quero ver quem ganha do PT num nordeste por isso que u Haddad vai ganhar maior colégio eleitoral é são Paulo mais Haddad tem quase a metade dos votos em são Paulo i u nordeste inteiro quero ver . PS: Parabéns por colocar escrita rica e lúcida e sensata
23 de Sep / 2018 às 07h59
Acredito nos blog. Nao acredito na TV. Alertas de todos os lados contra a Globo, dizem que ela está armando algo monstruoso contra o PT, às vésperas da eleição. Bilionários compram Rede de Televisão para manipular e eleger seus amigos e parentes???
23 de Sep / 2018 às 08h45
Não se pode pensar só no mais pobre. Tem que pensar em um todo porque o pobre, com todo respeito a situação que lhe é peculiar, não gera renda para o país e sim o trabalhador rico ou pobre. Sem um político sério, a pobreza reinará e a natureza sofrerá. Lula Preso!
23 de Sep / 2018 às 08h45
Não se pode pensar só no mais pobre. Tem que pensar em um todo porque o pobre, com todo respeito a situação que lhe é peculiar, não gera renda para o país e sim o trabalhador rico ou pobre. Sem um político sério, a pobreza reinará e a natureza sofrerá. Lula Preso!
23 de Sep / 2018 às 09h26
Sábias palavras!
23 de Sep / 2018 às 15h49
Na verdade o PT é um partido muito justo: odeia os ricos e por isso quer igualar todo mundo na pobreza, o que é justíssimo. Pena que só os amigos do rei permanecem e aumentam a sua riqueza a custas dos pobres que ficam cada vez mais pobres.
23 de Sep / 2018 às 16h23
O ideal pregado pelo autor do texto não pode existir desconectado da realidade. Nem fora e nem dentro da Igreja. Não podemos viver apenas pregando o ideal. Sempre na história temos que conservar as coisas boas que a humanidade concretiza e buscar as coisas boas que estão distantes. Isso dentro e fora da Igreja. É perigoso dicotomizar o ideal e os limites da realidade. Por isso, vejo o ideal já ocorrendo na realidade brasileira: as elites financeiras, midiáticas, industriais, agrárias sabem que o ideal para a classe trabalhadora é o projeto do PT, , PCdoB, Haddad, Manuela.