Bati palmas, quando a LIGA DESPORTIVA JUAZEIRENSE-LDJ se reuniu com seus clubes filiados e voltou a programar mais um campeonato de amadores e que me fez relembrar aqueles bons tempos idos, em que no estádio JUAZEIRENSE, hoje, ADAUTO MORAES, o público comparecia e aplaudia com vibração seus clubes em campo que antigamente jogavam num campo sem grama, era o campo de poeira, chão batido, onde eram projetados nomes de grandes craques da época. Não tinha iluminação, refletores e os jogos, eram aos domingos.
O público vibrava com seus clubes, VENEZA, OLARIA, FLUÍSCO, GRÊMIO, AMÉRICA, BOTAFOGO, JUVENTOS, JUAZEIRO, BARRO VERMELHO, XV DE NOVEMBRO e outros.
No campo, ainda de poeira, vibrei correndo nele atrás da bola. Não fui craque, mas senti muitas emoções dentro de campo e depois, fora dele, com o microfone na mão.
Um recorde de indisciplina. Por motivos de discussão e pancadaria. Houve o inesperado, o inédito. Os que praticaram futebol, no "ADAUTÃO", no passado até agora, jamais tinham visto um descontrole tão grande. Mas por que? Alguém quebrou o pescoço de alguém? Alguém xingou o juiz? Quantos jogadores foram agredidos e jogados ao chão?
Não sei se houve tudo isso, mas o resultado é que oito jogadores foram expulsos de campo. Houve "brigas" em campo.
Foram colocados para fora de campo pelo juiz da partida, João Batista da Silva (LDJ), cinco jogadores do AMÉRICA (DE SOBRADINHO) e três do JUAZEIRO.
E tem mais, os treinadores do JUAZEIRO, Guanair Atanásio e do AMÉRICA João Bala também foram expulsos de campo. A ausência de policiamento no estádio, contribuiu para a evolução das cenas de agressão e indisciplina.
No momento do conflito, o JUAZEIRO vencia por 1x0, aos 36 minutos da fase final e como já tinham jogado dois terços do tempo regulamentar, o resultado, acredito, seja mantido. Ocorrências que deverão ser relatadas oficialmente pelo juiz da partida.
Aconteceu. Infelizmente aconteceu. Pelo que eu sei, isso jamais tinha acontecido aqui. DEZ EXPULSÕES EM UM JOGO SÓ, NÃO ME LEMBRO. Que não aconteça jamais, pois precisamos de paz em nossos estádios.
EU PENSO ASSIM, E VOCE?
Por Herbet Mouze
4 comentários
17 de Aug / 2018 às 00h02
Imperdoável, Mouze: esqueceu o glorioso CARRANCA ! Tempos idos de lutas e glórias não só no Adauto Moraes como também nas chamadas ligas suburbanas! Sempre rolam várias lágrimas que molham meu olhar desencantado quando leio esses textos de H. Mouze. Sugiro que um dia seja publicada uma seleção de todos os tempos do futebol juazeirense!
17 de Aug / 2018 às 09h09
INFELIZMENTE MESMO. TRISTE !! POUCO PUBLICO. AUSENCIA DE POLICIAMENTO.
17 de Aug / 2018 às 09h45
Agradeço sua atenção leitor amigo Goiabada Cascão. Naquela época o CARRANCA era FLUÍSCO, citado na matéria. Os Clubes da Companhia de Navegação do São Francisco foram mudando de nomes e sempre tinham grandes e eficientes elencos. Um abraço. Continuo gostando de GOIABADA.
17 de Aug / 2018 às 14h10
Muito obrigado pela atenção e pela informação, prezado Mouze. Sinto-me honrado em lê suas belíssimas crônicas sobre o futebol juazeirense: escreve bem devido ter conhecimento do fato e ter sido uma testemunha ocular! Certa vez Carlos Alencar - saudoso radialista, homem íntegro e de vasto conhecimento - escalou a seleção petrolinense de todos os tempos: SIDNEY, ZÉ DOS SANTOS, GIBI, CHARLES, EGÍDIO , MAGO, ZÉ FURINA, ENEILDO, DOMÍCIO, CARLYLE e ADALBERTO. O senhor bem que poderia fazer o mesmo com os atletas juazeirenses ! Fica na paz e tudo de bom!