Termina nesta quarta-feira (15/8) o prazo para o registro de candidaturas para as eleições deste ano. Até a tarde desta terça, oito interessados em disputar a Presidência da República haviam oficializado sua situação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com o registro, os candidatos também precisam declarar os bens que possuem. Entre os sete que já o fizeram, João Amoêdo (Novo) é o mais rico e Cabo Daciolo (Patriota) aparece na lanterna.
Engenheiro de formação, Amoêdo declarou um patrimônio de mais de R$ 425 milhões. Mais da metade deste valor (R$ 217 milhões) está em aplicações de renda fixa. Há ainda, entre outras coisas, cinco veículos, seis apartamentos, uma casa, quatro salas ou conjuntos e um barco de mais de R$ 4 milhões.
Alvaro Dias aparece em segundo. Porém, bem distante do candidato do Novo. O senador declarou um patrimônio de R$2.889.933,32 (147 vezes menor que o de Amoêdo). Metade deste valor — R$ 1,4 milhão — está em quotas ou quinhões de capital. O parlamentar não possui imóveis e tem apenas um veículo, avaliado em R$ 128 mil. Bolsonaro é o terceiro, com R$ 2.286.779,48. A maior parte do patrimônio do deputado está em casas (são cinco ao todo) e veículos (quatro).
A lista dos candidatos mais ricos segue com Ciro Gomes, do PDT (R$ 1,695 milhão); Geraldo Alckmin, do PSDB (R$ 1,379 milhão); Vera, do PSTU (R$ 20 mil); e Guilherme Boulos, do PSol (R$ 15,4 mil). Cabo Daciolo, do Patriota, não declarou nenhum bem. Em 2014, quando foi eleito deputado federal pelo PSol, Daciolo havia declarado ter um Nissan Versa ano 2013, avaliado em R$ 40 mil.
Correio Braziliense
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