Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE) condenou o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) a pagar R$ 5,7 milhões ao erário estadual pelo prejuízo causado ao Porto de Suape quando ainda era presidente da autarquia. Segundo o TCE, Fernando Bezerra promoveu doação de areia a empresas que faziam o serviço de aterro na área do porto, que desfalcou o orçamento da instituição.
A ação teve início a partir do pedido de rescisão do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO), assinado pela procuradora geral Germana Laureano e pelo procurador Cristiano Pimentel. Apesar de divergências formais sobre o recebimento do processo, os conselheiros votaram de forma unânime por condenar Fernando Bezerra. Votaram a favor da condenação os conselheiros Alda Magalhães, relatora, Carlos Porto, Dirceu Rodolfo, João Campos, Ranilson Ramos e Luiz Arcoverde Filhonuma sessão presidida pelo conselheiro Marcos Loreto, presidente do Tribunal.
Fonte: Folhape Com informações de Renato Raposo
4 comentários
09 de Aug / 2018 às 08h20
Parece que o Senador, não tem muito cuidado com a coisa pública. Não é por que a SUAPE seja uma autarquia, que vá a sair doando coisas como se não tivesse valor, por ser pública.
09 de Aug / 2018 às 08h45
É importante esclarecer, que essa simulacro de doações de areia do porto de Suape, que deu prejuízos ao erário público, tem grande analogia com a doação do terreno, aqui em Juazeiro, da praça onde ficava o antigo vaporzinho. É preciso que o Tribunal de Contas do Municipio da bahia, abra auditoria sobre essa doação desse terreno, além da Ação Civil Pública que ora tramita contra adminsitração pública municipal.
09 de Aug / 2018 às 08h57
ESSA É SÓ A PONTA DE UM ENORME " ICE BERG " .
09 de Aug / 2018 às 11h34
É importante deixar claro, que a coisa pública: uma prefeitura, uma governadoria, uma autarquia, órgão, qualquer instituição pública não é o que podemos chamar de "bodega", para usar um termo pejorativo dessa prática. A administração pública não pode ser tratada, portanto, como uma "bodega" do Administrador do qual ele pensa que pode fazer o que quiser, deita e rolar, achando que ele é proprietário do estabelecimento. Tem que respeitar as leis, o povo e a coisa pública. Essa lição serve para o povo, em primeiro lugar para abrir os olhos, e para todo administrador público.