Ontem (02), durante o protesto promovido pelo Grupo Somos Todos Beatriz, Lúcia Mota, a mãe de Beatriz Angélica, menina de 7 anos que foi assassinada no dia 10 de outubro de 2015, acusou através de redes sociais, o Forum de Petrolina de "insensibilidade e de ser o responsável pelo locação de um carro de som para atrapalhar o ato do movimento. O Grupo pedia o reparo da Justiça sobre o fato da Justiça ter negado o pedido de prisão preventiva de um ex-funcionário do Colégio Auxiliadora, acusado de ter apagado as imagens das câmaras de segurança no dia do crime".
O Sindju-Pernambuco enviou nota para esclarecer os fatos. Confiram:
O SINDJU PE, Entidade representativa dos Servidores do Poder judiciário do Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições vem a público esclarecer o que ocorreu na manhã da última quinta-feira 02 de agosto em frente ao Fórum de Petrolina, assim como as causas pelas quais houve a contratação de serviço de carro de som nos arredores do prédio. Na ocasião ocorria paralelamente um protesto acerca do caso da garota Beatriz, brutalmente assassinada numa festa escolar em dezembro de 2015 em Petrolina.
O SINDJUD PE esclarece que o funcionário recém-contratado para prestar serviço de divulgação/ mobilização das lutas da categoria alegou, por equívoco humano passível de acontecer com qualquer indivíduo, ao ser abordado pelo fato estar atrapalhando o andamento do protesto, que estava sendo contratado pelo Poder Judiciário, quando na verdade se referia ao Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário que por sua vez não estava ciente do protesto em favor do caso da menina Beatriz, caso esse que muito apoiamos e nos sensibilizamos.
Nosso protesto foi comunicado oficialmente ao Tribunal e em vários fóruns do Estado foram afixadas faixas com antecedência informando a população da nossa paralisação em prol reposição das perdas salariais acumuladas em 28,86% e por estarmos há 3 anos sem reposição do IPCA e por este motivo o carro de som estava lá para reforçar o aviso à população da suspensão das atividades nos dias 31/07 e 02/08.
No mais, crentes na elucidação dos fatos assim como no papel imparcial da mídia, o corpo diretor da Entidade se coloca a disposição para maiores esclarecimentos.
SINDJUD PE, Com respeito e transparência.
Foto: Facebook
3 comentários
03 de Aug / 2018 às 22h14
As autoridades não estão mais dando ligança pra esse caso só deus meus pra ter compaixão e eles verem que estão fazendo uma injustiça com essa mãe tem que colocar na cadeia os culpados por esse crime.
04 de Aug / 2018 às 09h45
Sequer é um pedido de desculpas do SINDJUD PE a família, certamente por mais justo que possa ser essa tal "reposição salarial", ela não se sobrepõem ao direito da família de Beatriz e de toda a sociedade do vale do São Francisco em exigir que as autoridades públicas esclareçam o que de fato aconteceu naquele dia. É por isso que os servidores públicos são tão mal vistos, reiteradamente preocupados com seus próprios umbigos. Lamentável!
04 de Aug / 2018 às 16h52
Esse funcionário recém contratado que alega o SINDJU PE, é com certeza muito incompetente, pois segundo a mãe de Beatriz ele disse que estava contratado pelo Fórum e que dinheiro vale mais que uma vida. Além de incompetente é desumano. O SINDJU deve procurar selecionar melhor as pessoas que vão realizar trabalhos junto à população.