O dia 12 de julho ficará marcado para sempre na memória de Roziene de Oliveira Siqueira, de apenas 17 anos, pois foi o dia que o seu pequeno João teve alta do Hospital Dom Malan, após 3 meses e 14 dias internado na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI).
Essa história começa em março de 2018 com a Roziene dando entrada no HDM com 10 cm de dilatação. "Estava com 31 semanas e tive com pequeno sangramento com cólica. Fui ao Mãe Coruja de Ouricuri, onde moro, e me encaminharam para Petrolina. Aqui a equipe ainda tentou segurar o parto durante cinco dias, mas em 28 de março ele veio ao mundo, pesando 1,745 Kg", relata a mãe de primeira viagem.
Por conta de prematuridade, João nasceu com um problema respiratório. Após investigação e exames de alta complexidade feitos em uma clínica conveniada da cidade e pagos pelo Dom Malan descobriu-se que ele tem um problema congênito nas veias cavas.
"Foram meses de incerteza e angústia. No início João precisou muito do CPAP [aparelho usado para exercícios de fisioterapia respiratória e expansão]. Tinha dias melhores e recaídas. Mas, a equipe do hospital e a minha fé nunca me deixaram fraquejar. Pelo problema que ele tem não era nem para estar vivo e hoje estou com ele nos braços, recebendo alta e levando meu pequeno para casa", disse feliz.
João deixou o HDM pesando 2,835 Kg, estável e será acompanhado ambulatoriamente em seu município. Assim que permitido realizará uma cirurgia vascular para resolução definitiva do problema. "Eu só tenho a agradecer a toda equipe do hospital. Foi no Dom Malan que eu aprendi a cuidar do meu filho e recebi muitos conselhos sobre a vida. Me senti muito bem acolhida", afirmou.
Sobre a emoção que envolveu toda a equipe, a fisioterapeuta da UCI, Juliana Benevides, afirma ser verdadeira: "A gente se apega a eles. No caso de João fizemos até bolo para comemorar o seu mensário. Nesse momento a gente sente um misto de felicidade e saudade, junto com a certeza de que o nosso dever foi cumprido".
Anna Monteiro-Ascom HDM/IMIP
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