MONITORES DE RESSOCIALIZAÇÃO AMEAÇAM PARAR COMPLEXO PENAL DE JUAZEIRO

Em janeiro deste ano o ex-Agente Penitenciário James Fabrício, presidente da Associação dos Servidores Terceirizados dos Complexos Penitenciários da Bahia esteve no Programa Geraldo José (Transrio FM/Juazeiro AM) para reclamar que mesmo com as denúncias no Ministério do Trabalho a empresa (Reviver) continua desrespeitando os servidores.

James retornou ao programa na tarde desta segunda-feira, dia 16, oportunidade em que informou que na sexta-feira passada, dia 13, foi entregue a assessoria do Governador Rui Costa ofício relatando toda situação e solicitando providências imediatas.

No documento, eles denunciam que estão sem reajustes há quatro anos, também relataram a falta de pagamento de periculosidade, insalubridade, bem como pediram a revisão do Edital da SEAP.

“Os servidores não recebem como Agentes Penitenciários, embora exerçam todas as funções, mas no contra-cheque a definição da função é de Monitor de Ressocialização. Já foi definido como Agente de Disciplina e hoje aplicam essa nova definição de Monitor de Ressocialização” explicou James.

“O serviço no Complexo Penal de Juazeiro continua um descalabro, apenas dois agentes para tomar de conta de 266 internos. Sexta-feira houve uma confusão lá com mais de vinte feridos. Os sete que foram atendidos na UPA foram os casos mais graves, no total mais de vinte pessoas feridas fiscalizados por apenas dois agentes” lamentou o dirigente da associação.

“O que nós estamos fazendo aqui é apenas solicitando do Governador, dos deputados e demais autoridades de Juazeiro e da Bahia uma solução para toda esta problemática. Que todos eles olhem para o sistema prisional terceirizado, depois não achem estranho uma paralisação no Conjunto Penal de Juazeiro” concluiu James Fabrício.

Da Redação Foto Geraldo José