Dinamarca, de Peter para Kasper
A Dinamarca que vem fazendo uma boa campanha nesta Copa do Mundo, dois jogos, uma vitória e um empate e que depende dela mesma para passar de fase, conta no seu gol, com uma herança familiar que pode explicar o bom desempenho dessa seleção.
Após encantar a todos na década de 80, sendo apelidada de “Dinamáquina”, a Dinamarca aprontou novamente em 1992, quando surpreendeu a Europa, faturando o título da Eurocopa, e venceu em 1995 a Copa das Confederações. O goleiro titular desta equipe e um dos melhores do mundo naquele período era Peter Schemeichel. Peter, durante anos, foi um dos líderes e grandes responsáveis pelas brilhantes campanhas que o país nórdico fez em várias competições. Após esse período de sucesso nos anos 90, a Dinamarca sumiu do protagonismo dos grandes eventos e a nova geração que surge nesta década, resgata, pelo menos, o bom futebol já praticado por aquele país.
E sabe quem é um dos líderes técnicos dessa nova geração? Kasper Schemeichel, filho do lendário Peter, que falamos a pouco. Kesper já é experiente, tem 31 anos, demorou para aparecer para o grande público, mas quando isso aconteceu, faturou logo o título da Premier League, na Inglaterra, com o pequeno Leicester na temporada 15/16, sem contar com as grandes participações no gol do seu país.
Parece que para os dinamarqueses tenham sucesso, é preciso um Schemeichel, não é?
Foto: Rafael Ribeiro / CBF
Titular e faixa
Thiago Silva foi o escolhido da vez para ser o capitão de Tite no jogo desta sexta-feira (22) contra a Costa Rica. O zagueiro que passou por mal bocados após ter participado da campanha dos “7 a 1” na Copa de 2014, recebe a chance de liderar em campo nosso esquadrão.
Thiago é experiente, já passou por tudo no futebol e a faixa está em boas mãos, sim!
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil 13/07/2014
No ritmo do tango!
E a Argentina, hein? Empate na primeira partida da copa, derrota acachapante 3x0 para a Croácia na segunda. Que pasa, Sampaoli?!
O time argentino depois de conseguir o vice-campeonato mundial no Brasil, se perdeu completamente. Os técnicos Tata Martino e Edgardo Bauza tentaram manter a Argentina entre as favoritas, mas não deu certo. Jorge Sampaoli assumiu para apagar o incêndio, mexeu demais no time, tomou decisões constestáveis, sem contar com a AFA (a CBF deles) que atrapalha mais do que ajuda e a seleção que tem grandes nomes do futebol mundial (Um tal de Messi, somente), não conseguiu formar um time.
Os argentinos precisarão contar com a sorte para conseguir passar de fase. Torcer contra a Islândia e vencer a Nigéria na última partida do grupo.
Por Bruno Lopes
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