O promotor Carlan Carlo da Silva, através do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em Petrolina, expediu orientação à prefeitura municipal para suspender todo e qualquer evento festivo no mês de junho, na cidade, inclusive o São João.
No despacho o promotor justifica que o município "presenciou transtornos causados pela recente paralisação dos caminhoneiros e argumentou que a prefeitura havia declarado estado de emergência, assim como vários municípios do Estado e o próprio Governo de Pernambuco, por conta na crise de abastecimento de combustíveis.
Confiram na integra nota Prefeitura de Petrolina:
A prefeitura informa que o ‘São João de Petrolina’ continua sendo estruturado, sem quaisquer alterações no planejamento, a fim de se manter como o maior e mais forte do Brasil. O evento segue agendado para o período de 15 a 23 de junho deste ano, da mesma forma que todos os outros festejos juninos que integram a programação oficial do município, como Jecana, Concurso de Sanfoneiros e a Corrida dos Namorados, entre outros.
Nesta terça-feira (5), o prefeito Miguel Coelho publicou no Diário Oficial do Município a revogação do Decreto n° 040/2018, que declarou situação de emergência em Petrolina no dia 28 de maio devido à crise dos combustíveis, e portanto, não caberia à gestão acatar a recomendação n° 03/2018 do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que trata sobre ações relacionadas ao enfrentamento dos transtornos decorrentes do movimento de paralisação nos serviços de transporte rodoviário’. Ao mesmo tempo, a Prefeitura de Petrolina reforça o respeito e a confiança nas instituições que compõem o Poder Judiciário.
A prefeitura informa ainda que, desde o início da greve, estabeleceu um plano de contingenciamento e criou um Comitê Gestor, conseguindo diminuir consideravelmente os transtornos causados durante e após a paralisação. Além disso, reforça que os serviços já estão normalizados no município.
Vale ressaltar ainda que o São João de Petrolina tem grande relevância para a economia local. Só neste período, mais de R$ 200 milhões são injetados na economia da cidade, gerando cerca de 9 mil empregos diretos e indiretos, uma vez que 84% dos estabelecimentos comerciais contratam novos funcionários. Além disso, a rede hoteleira atinge 100% de ocupação dos cerca de 2 mil leitos disponíveis no município. Dessa forma, o ‘São João de Petrolina’ se configura como o maior evento realizado pelo poder público municipal, garantindo retorno financeiro para a cidade e novas oportunidades de cultura, lazer e entretenimento.
Foto: Ilustrativa
5 comentários
06 de Jun / 2018 às 20h06
bela resposta? com a palavra a promotora e ministerio publico. ordem judicial e para ser comprida ? mais quem esta acima da lei? vai fazer a festa?
06 de Jun / 2018 às 23h17
Só que promotor não é juiz.
07 de Jun / 2018 às 00h00
Tem muita gente analfabeta funcional comentando aqui. O MPPE RECOMENDOU que a prefeitura não fizesse a festa. Não teve NENHUMA ordem judicial para que a festa não fosse realizada.
07 de Jun / 2018 às 04h56
NOSSO JUDICIÁRIO ESTA A TAL PONTO DESMORALIZADO QUE TODOS JA SE ACHAM NO DIREITO DE DESMORALIZA-LO CADA VEZ MAIS. ASSIM FICA DIFÍCIL.
07 de Jun / 2018 às 04h58
NOSSO JUDICIÁRIO ESTA A TAL PONTO DESMORALIZADO QUE TODOS JA SE ACHAM NO DIREITO DE DESMORALIZA-LO CADA VEZ MAIS. ASSIM FICA DIFÍCIL.