A equipe de saúde do Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina realizou, nesta terça-feira (30), a I Gincana Multiprofissional em alusão ao Dia Nacional de Luta pela Redução da Mortalidade Materna. A iniciativa tem como objetivo criar um espaço educativo e lúdico para discussão da mortalidade materna, assim como pretende auxiliar no treinamento de habilidades e competências do corpo clínico, residentes e internos de medicina e enfermagem.
"Nós percebemos algumas habilidades importantes que poderíamos treinar, como reanimação cardiorrespiratória e condutas diante de uma paciente com hemorragia pós-parto, que têm relação direta com a questão da morte materna, e aproveitamos para capacitar os profissionais. Dividimos as turmas em equipes e lançamos os desafios da gincana que foram cumpridos com a ajuda dos cenários realísticos montados", esclarece o coordenador médico da UTI Obstétrica, Álvaro Pacheco.
De acordo com a diretora de Ensino e Pesquisa, Angélica Guimarães, os treinamentos são rotina no HDM. "Estamos sempre realizando atividades e tentando inovar. Dessa vez contamos com a criatividade de alguns coordenadores e gerentes para formatação da Gincana, que nós pretendemos manter fixa no calendário do hospital", revela.
Os destaques individuais receberam medalhas e o grupo vencedor recebeu um troféu. Suzienne Felizola, esteve entre os participantes do grupo vencedor. "Achei uma ótima oportunidade poder abordar e trabalhar um tema tão importante de forma leve. Estão todos de parabéns pela iniciativa", avaliou ao final.
Considerando o tema, vale destacar que o Hospital Dom Malan tem um Comitê de Mortalidade Materna instituído desde 2012. Esse comitê é responsável por discutir os óbitos fetais e implantar medidas e protocolos que visem a redução dos índices. O trabalho vem dando certo e em 2017, o HDM registrou a taxa de mortalidade institucional de 1%, bem inferior a preconizada pelo Ministério da Saúde, que é de 2,63%.
"Claro que a mortalidade materna é algo incomum e difícil de ser aceita, mas o Dom Malan se esforça para manter esse índice próximo a zero", afirma o coordenador da UTI Obstétrica.
Anna Monteiro-Ascom HDM/IMIP
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