Uma equipe da TV Grande Rio foi hostilizada e agredida por manifestantes na BR 407 sentido a Afrânio-Pernambuco. Eles estiveram no local depois de realizar uma cobertura jornalística no município e, logo em seguida, fazer imagens da manifestação dos caminhoneiros contra o aumento da gasolina que chegou ao seu quinto dia. O repórter Paulo Ricardo Sobral, o cinegrafista Lucimário Sousa e o auxiliar Luciano José foram surpreendidos por um grupo em motos e vans.
Em contato com a produção, o jornalista detalhou os momentos de tensão e, temendo mais agressões, pediu que a polícia fosse acionada para fazer a segurança da equipe. “Hostilizaram a gente. Bateram no nosso carro. Não querem que a gente pare. Disseram que se a gente não passasse iam quebrar tudo. Eles disseram que não querem a nossa presença aqui. Não consegui nem fazer nada pelo celular porque foi bem tenso. Atacaram a gente. Quiseram agredir e pegar nosso equipamento. Foi muito tenso, muito mesmo”, narrou Paulo Ricardo Sobral.
O trabalho, como a captação de imagens e depoimentos, que já haviam sido feitos e deveriam ser reproduzidos no GRTV 1ª Edição, ao meio dia, de hoje, foram todos apagados de forma agressiva.
“Obrigaram a gente a apagar todas as imagens que tinhamos feito. Disseram que não poderíamos voltar por aqui se não eles incendiavam nossos carros e nossos equipamentos. Eles bateram no carro, algumas partes ficaram danificadas. Eles vieram atrás da gente numa moto em carros e numa van. Juntou uns 10. Obrigaram a gente a apagar tudo que tinha gravado. Até o do meu celular. Eles seguiram a gente”, completou o jornalista.
Um integrante do protesto que acompanhava o Programa de Rádio entrou em contato com o programa e disse que as agressões não partiram da classe dos caminhoneiros e que o movimento é pacífico.
O caminhoneiro Orlando, como se identificou por telefone, conta que não estava no momento, mas que os 100 motoristas de caminhão que estão na área estão em comunicação. “Isso não tem nada a ver com a nossa manifestação. Não foi caminhoneiro que fez isso aí. Lá tem muita gente, mototaxistas, vans e Ubers. Isso foram baderneiros. Não estamos aqui para hostilizar ninguém, estamos aqui em busca de nossos direitos”, explicou.
A Polícia Rodoviária Federal esteve no local para fazer a segurança da equipe.
O Sistema Grande Rio de Comunicação, através da TV Grande Rio e da Rádio Grande Rio FM acompanha o movimento desde o início, há cinco dias, e deu toda a visibilidade precisa ao ato, destacando a luta da classe pelo aumento dos combustíveis em todo o país.
Sistema Grande Rio-Gabriela Canário
5 comentários
25 de May / 2018 às 12h38
É LAMENTÁVEL uma situação como esta. Creio que esse agressores que hostilizaram a equipe de colegas repórteres NÃO SEJAM os bravos caminhoneiros que estão pleiteando suas reivindicações. Creio que sejam apenas BADERNEIROS que nada tem haver com a séria categoria que num simples (e complexo) ato estão conseguindo arar o Brasil.
25 de May / 2018 às 17h23
Nós sabemos quem são os verdadeiros bardeneiros, que se passam por bonzinhos éticos, e levaram nosso povo a miséria, e colocaram nossa democracia em risco.
25 de May / 2018 às 22h02
A globo tá gravando os protestos , editando e espalhando mentiras pra confirmar as mentiras de Temer
25 de May / 2018 às 23h06
Lamentável o fato de agressão relatada. Mas lamentável é a manipulação ocorrida pelá rede de TV Globo, venho acompanhando os telejornais e a realidade dos fatos não é passada aos seus telespectadores. Manipulam colocando o ato como forma criminosa que só prejudica com a falta de combustíveis, diante de todas as manifestações somente passaram em sua maioria os postos de combustíveis em especial do cata vento da vila eduardo. Por que não mostrar a realidade rede Globo? Por que não mostrar os movimentos passificos? Por que denegrir um ato em prol de toda a nação que vem sofrendo com o governo?
28 de May / 2018 às 12h59
É globo isso não é aprimeira vez porquê será????