O Ministério da Cultura vai premiar as iniciativas de mestres, grupos e instituições privadas que preservam as culturas populares do país. O objetivo é dar visibilidade a atividades culturais como o cordel, a quadrilha, o maracatu, o jongo, o bumba meu boi e o cortejo de afoxé, entre outros.“Estamos falando do DNA cultural brasileiro, daquilo que só nós temos, que é nossa identidade cultural, que é próprio do Brasil”, disse o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, ressaltando o trabalho daqueles que mantêm vivas essas tradições. O 6º Prêmio Culturas Populares vai destinar R$ 10 milhões a 500 dessas iniciativas. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até 13 de junho. O edital com as informações está disponível na internet.
Esta edição também reconhecerá ações em acessibilidade cultural. Cada um dos vencedores vai receber R$ 20 mil, o dobro do ano passado. Serão 200 prêmios para iniciativas de mestres e mestras, pessoa física; 180 para iniciativas de grupos sem CNPJ; 70 para pessoas jurídicas sem fins lucrativos; 30 para pessoas jurídicas com ações comprovadas em acessibilidade cultural; e 20 para herdeiros em memória de mestres e mestras já falecidos.
A cada ano, o prêmio homenageia um representante consagrado da cultura popular. Nesta edição, a homenageada é a cantora pernambucana Selma Ferreira da Silva, a Selma do Coco, falecida em 2015. Nascida em 1929 na cidade de Vitória de Santo Antão, deixou como principal legado a sua contribuição para a consolidação do coco, ritmo típico do Nordeste brasileiro. Ela gravou três CDs e participou de festivais internacionais nos Estados Unidos e na Europa, além de ter sido premiada com o antigo Prêmio Sharp, hoje Prêmio da Música Brasileira.
Agencia Brasil
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