Tramita na Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, o Projeto de Lei de autoria do deputado Roberto Carlos (PDT), cujo objetivo é incentivar o aumento do número de doadores de órgãos, através da criação do serviço “Disque Doação de Órgãos”, no Estado da Bahia. O parlamentar ressaltou que pesquisa recente aponta que o Estado possui a quarta maior fila de espera por órgãos entre os estados brasileiros e, o principal entrave no estado é a recusa de familiares em doar órgãos de parentes falecidos.
O Disque Doação deverá ter três dígitos e o Governo do Estado, através da Secretaria de Saúde, promoverá ampla divulgação do serviço. Para a execução do Disque Doação, o Estado estabelecerá de forma mais específica e detalhada normas e regulamentações que atendam o objetivo da lei.
Roberto Carlos explicou que, de acordo com a Central de Transplantes – organização estadual que incentiva a doação de órgãos – as principais razões para a negativa das famílias são o desconhecimento do desejo do falecido em vida, a falta de esclarecimento sobre morte cerebral e a crença de que a religião da pessoa não permite a doação. O tempo de espera na fila de transplante é um fator importante para definir o sucesso da operação.
“Apesar de a Bahia ter registrado um aumento nas notificações de pessoas falecidas em condições adequadas para doar órgãos nos últimos cinco anos, esse crescimento de 8,2% foi inferior aos avanços médios no Nordeste e no Brasil”, completou o deputado Roberto Carlos.
Ascom Dep. Roberto Carlos
3 comentários
08 de May / 2018 às 07h39
O caro deputado é engraçado,disque orgãos se na mesma materia diz que os familiares são contrarios a doação,quem vai ligar é o paciente o que tem fazer é construir hospitais com estruturas e eficientes para passar confiança tanto no doador em vida como nos familiares.
08 de May / 2018 às 08h16
Para lembrar: Todos os 9 envolvidos no esquema que desencadeou a Operação Detalhes, da PF, inclusive o deputado Roberto Carlos (PDT) – alvo da investigação –, foram indiciados por formação de quadrilha, peculato, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro... O procedimento identificou que servidores recebiam o salário – que variava de R$ 3 mil a R$ 8 mil – e repassavam parte ou até mesmo todo o dinheiro para os parentes de RC. Para tentar evitar suspeitas, os valores eram transferidos indiretamente para contas de terceiros.
08 de May / 2018 às 08h17
Porque o deputado não dá o exemplo, e doa um rim?