ARTIGO - DIREITOS HUMANOS NÃO REZAM EM VELÓRIO DE POLÍCIA!

É cediço que esse estatuto está baseado na Corte Internacional de Justiça, garantias jurídicas universais que protegem indivíduos e grupos humanos sem que haja discriminação por raça, cor, gênero, idioma, nacionalidade, etc. Portanto, tudo que a Organização Protetora venha apiedar-se que seja por todos os humanos do nosso país que sofram martírio, sendo civil ou policial militar.

Observamos que neste território pátrio, tupiniquim, essa organização jamais demonstrara uma ação cristã às famílias de centenas de policiais – responsáveis pela tranquilidade pública - mortos por bandidos sanguinários, cruéis, que tiram a vida humana em plena luz do dia, como se os guardiões da ordem pública sejam um molambo da sarjeta, esquartejados e jogados ao tempo, após sendo crivados de rajadas e rajadas de tiros, servindo de “almoço” para as aves catartídeas, ou melhor, urubus carniceiros!

Policial não é fantoche, palhaço, ou inerte, para ser ofendido, lesionado primeiro por arma branca ou de fogo por ferozes bandidos, para poder se defender. Isso não cabe dentro da Psicologia Jurídica, nem nos instintos humanos, conforme desejos de alguns babacas idiotas, legisladores de titica no suposto cérebro. Nefastos irresponsáveis, que detestam polícia e que desconhecem o sentimento de defesa iminente ou atual previsto no art. 25 do Código Penal Brasileiro. Policial não é mamulengo, recebendo malhos da bandidagem que afeta a família brasileira e que desrespeita todas as instituições republicanas, simbolizando anarquia desenfreada, não se tendo a esperança de alçar o fim desta triste página nacional que faz corar de vergonha e indignação à nossa soberania.

Verifica-se que, os Direitos Humanos fazem comoção quando dos conflitos em que ocorrem baixas de delinquentes que se insurgem contra os representantes do Estado encarregados por ofício em manterem a integridade da paz holística, sem visão fragmentada do real. É preciso, todavia, que se tenha às devidas cautelas para não se criar um estado de incompreensão no julgamento do fato ocorrido.

Os policiais são cidadãos, pessoas humanas, trabalhadores, cumpridores da ordem a fim de garantirem a liberdade da população no seu direito de ir e vir, com segurança, dando as suas próprias vidas em defesa de uma sociedade que deve permanecer livre.

A polícia é uma instituição de caráter permanente; enquanto a cidade dorme, os defensores do sossego público e das propriedades genéricas ficam acordados preventivamente, sendo constantemente vítimas desses verdugos, cruéis, facínoras sem piedade que tiram a vida humana não somente dos policiais, bem como de qualquer pessoa, só pela índole de matar.

Bandido é bandido, cidadão é cidadão, policial civil ou militar é um preposto da paz, que merece ser compreendido e bem recebido como gente, pela sociedade, acrescentando-se também que se trata de pai de família. Não se deve tratar marginal com “pão de ló”! Torturadores, sanhas, ímpetos violentos têm que ser tolhidos, fazendo uso da força e dos meios necessários, dando basta de imediato para assegurar a paz de espírito da sociedade.

Esse estatuto protetor – não se discorda – poderia dar também uma demonstração misericordiosa, compadecendo-se dos sofrimentos das viúvas e familiares dos policiais, estes, sempre abatidos mortalmente, executados com requintes de perversidade. Quando da execução dos policiais, às vezes pegados de surpresa, são crivados de dezenas de balas e jogados na rua como coisa, por terem simplesmente cumprido o dever profissional.

Um policial que morre nessas circunstâncias, - os Direitos Humanos – quem sabe? -, caberia juntar-se aos órgãos de segurança e à mídia, na mesma proporção feita sobre a morte de uma vereadora e de seu motorista, no sudeste do país, ou melhor, no Rio de Janeiro, homicídios ocorridos recentemente.

Quando um policial morre no exato cumprimento do dever legal, não me consta que algum membro dos Direitos Humanos estivesse no velório para rezar pela alma de quem fora abatido brutalmente pelas mãos dos facínoras em abundância que zombam das autoridades e da impunidade, neste Brasil, brasileiro!

Os Direitos Humanos, com as mais respeitáveis vênias, que prestem homenagem ao policial falecido, mandando coroas de flores e capelas para ser colocadas no cavalete e no túmulo. Que acendam velas e prestem condolências à família, mostrando sentimento de pesar, compaixão pela perda de um servidor público que morrera em defesa da liberdade da família brasileira que deixou de sorrir, há muito tempo face ao “descarrilamento” da ordem social que deve voltar imediatamente aos “trilhos” da Segurança Pública, visto que, marginais não têm o direito de impedir a manutenção das leis sociais e jurídicas da nossa pátria querida, de um povo forte e varonil que merece ser respeitada e honrada, não se admitindo assim, ser dobrada e zombada por renitentes transgressores da lei, que julgam jamais aparecer um homem de “quatro costados” para pôr fim em definitivo a essa escalada de desafios.

Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM\RR ([email protected]) – Cronista – Membro da ABI\Seccional Norte - Escritor – Bel. em Direito – Membro da Academia Juazeirense de Letras.