O custo com alimentação levou um trabalhador do Vale do São Francisco, que recebe mensalmente R$954, investir 30,09% dos seus rendimentos na cesta básica, durante o mês de março. Os dados foram levantados pelo Índice de Cesta Básica (ICB), pesquisa realizada pelo curso de economia da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina – Facape. Isto significa que após a aquisição da cesta básica de alimentos, restaram R$ 659,45 para gastar com as demais despesas (moradia, transporte, vestuário, saúde e higiene e serviços pessoais).
No acúmulo dos últimos doze anos, a cidade de Petrolina-PE apresentou uma deflação de 7, 51%, retomando o curso iniciado desde 2017, cujos preços dos alimentos tenderam a reduzir ao longo do ano.
A pesquisa também averiguou que o tomate foi o grande vilão do custo da cesta básica nos últimos meses, embora o item tenha retornado seu preço médio na última avaliação. O feijão ajudou, em março, a reduzir os custos da cesta básica. Em ambas as situações, o aumento da oferta dos produtos fez com que ocorresse um abatimento dos preços no mercado. De acordo, com os cálculos a nível nacional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos DIEESE foi identificada uma redução dos 12 das 20 capitais pesquisadas.
Ascom
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