Na busca ativa por casos suspeitos de tuberculose, a Secretaria Municipal de Saúde através da Vigilância Epidemiológica esteve realizando diariamente conversa com os pacientes que buscavam nas Unidades Básicas de Saúde atendimento nas mais diversas necessidades. A conversa com os usuários era basicamente única: a importância da procura de atendimentos médico com qualquer um dos sintomas que a doença apresenta.
É comum que o paciente apresente alguns sintomas característicos da doença, como: febre alta, tosse, dores na região do tórax, falta de ar, sensação de mal-estar, perda de peso considerável e palidez. Por isso, é necessária a atenção com o desenvolvimento da doença. Por ser transmissível, cuidado com espirros, tosses e entre outros devem ser tomados. Em 2016 o município registrou 61 casos e em 2017 foram diagnosticados 76 casos, todos foram tratados nas unidades de saúde do município.
Para a enfermeira Raquel Loura é importante diagnosticar ainda no começo e imediatamente iniciar o tratamento. “A realização da busca ativa traz a importância de todos os olhares estarem focados nos sintomas da tuberculose e a ida ao domicílio reforça ainda mais a visão das condições de saúde do indivíduo, condições de moradia, higiene, fatores de risco para doenças transmissíveis entre outras”, explicou.
A ação de busca da tuberculose assim como as demais doenças acontece diariamente pelas equipes de saúde do município. “Desde a visita do Agente Comunitário de Saúde até a consulta com o médico todos os pacientes são avaliados e qualquer sintoma é observado e realizado o tratamento adequado no caso da tuberculose. Estamos intensificando a busca ativa porque uma tosse com mais de uma semana deve ser analisada por um profissional. Nosso objetivo é prevenir para que não surjam novos casos, nem da tuberculose e nem de outras doenças”, concluiu Tatiane Malta, Superintendente de Vigilância em Saúde.
A Secretaria solicita das pessoas que apresentem qualquer um dos sintomas acima citados que procurem a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência e buscar o diagnóstico certo.
Débora Sousa/ SESAU
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