Aprovada em 2017, a proposta de reforma no Ensino Médio abriu brechas para que aulas online tivessem cada vez mais liberdade para serem escolhidas. A liberação, no entanto, pode chegar até a 40% da carga horário total do ensino. Caso aprovada, os alunos poderão ter de duas a três aulas por semana fora da escola.
Embora ainda não tenham sido implementadas, as novas regras - propostas no Conselho Nacional de Educação (CNE) - já geram polêmica. Os críticos afirmam que a proposta só irá trazer mais prejuízos para a educação na rede pública brasileira, que concentram cerca de 88% das matrículas da etapa. Este aval de carga cumprida à distância também é criticada por abrir margem para a falta de professores e acompanhamento escolar.
No Brasil, quando trata-se de matrículas e continuidade de ensino, o país apresenta um déficit de 1,5 milhão de jovens de 15 a 17 anos que já abandonaram os estudos. Ao todo não 6,9 milhões de matrículas no ensino médio público.
Ainda de acordo com a lei de reforma, 60% da carga horário precisa contemplar conteúdos comuns, adequados a Base Nacional Comum Curricular, já os 40% podem ser escolhidos pelos alunos. Ao todo, são cinco opções: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico.
Folha de S.Paulo
2 comentários
21 de Mar / 2018 às 07h54
VI A ENTREVISTA EM UMA RÁDIO LOCAL DO PROFESSOR OTONIEL GONDIM SOBRE ESSE RUIM FATO. CONCORDO PLENAMENTE, GONDIM, SERIA UMA CATÁSTROFE PARA A JUVENTUDE. A FRASE COM QUE ENCERROU O DEBATE FOI TAXATIVA E VOU DIZÊ-LA EM SALA DE AULA( COLÉGIO LOMANTO JÚNIOR): "SE COM ESTUDO PRESENCIAL O ENSINO MÉDIO JÁ ESTÁ MUITO AQUÉM DE QUALIFICADO, IMAGINE À DISTÂNCIA.". FORMIDÁVEL. OBRIGADO, MESTRE OTONIEL GONDIM.
21 de Mar / 2018 às 08h23
Não está prestando presencial, imagine à distância! Sei não, viu? Eita país que parece não ter mais jeito!