PSD, presidido por Otto Alencar, nunca apareceu tanto na mídia como nos últimos dias
O PSD baiano, que tem o senador Otto Alencar como sua maior liderança, nunca apareceu tanto na mídia como nos últimos dias, após a autorização judicial para condução coercitiva de três prefeitos da legenda, acusados de desvios de recursos públicos.
A Operação Fraternos, da Polícia Federal, investiga esquema criminoso no qual estariam envolvidos Cláudia Oliveira, prefeita de Porto Seguro, Robério de Oliveira, de Eunápolis e Agnelo Santos, de Santa Cruz Cabrália, os três filiados ao PSD.
A PF foi também ao prédio Mundo Plaza, em Salvador, onde está a sede do PSD, mas Otto Alencar rechacou a informação de que a sede do partido tenha sido visitada. Em declarações ao Bahia Notícias ele disse que “o partido não guarda nada de prefeituras, tem apenas arquivados documentos dos diretórios e de comissões provisórias. Não tinha por que ir lá”, explicou.
A Assessoria da Polícia Federal confirmou que esteve no prédio, mas não informou que escritório teria sido alvo da ação. Uma especulação seria de que o alvo no prédio foi uma empresa que aluga equipamentos como palco e iluminação. As investigações na Operação Fraternos apontam desvios de recursos públicos da ordem de R$ 200 milhões.
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