Desde o início do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff do PT, intensificaram-se houve ou não crime, é ou não “golpe”, mas, algumas coisas intercaladas, chamam a atenção, alimentam desconfiança, apresentam certezas, e, geram decepções: tanto na Câmara como no Senado as opiniões estiveram divididas, sobre o assunto, mesmo em partes numéricas desiguais; representantes da Suprema Corte (STF) que comentou sobre o fato, apresentaram visões divergentes; artistas e intelectuais se dividiram com as respectivas diferenças; a parte da população que protestou nas ruas mostrou claramente a divisão ideológica do país em cores e dias diferente; parte da imprensa internacional e líderes de Nações Estrangeiras que ver o impeachment como “golpe” se posicionaram abertamente; técnicos e testemunhas, pró e contra, chamados às seções, mantiveram a divisão política ideológica sobre o assunto; e quem está por trás do chamado “golpe” foi observado muito mais através do poder da dedução.
Dois dias depois da votação final, o Senado da República aprovou lei que legaliza a chamada “pedalada” como se tivesse afirmando que a defesa da Dilma Rousseff do PT tinha razão. Ex-ministros da Dilma e até de Lula, principalmente os filiados ao PMDB, conhecedores do conteúdo da documentação do governo, votaram pra caçar o mandato e contra as outras punições, como quem acha que não houve crime, mas, a ordem era conduzir os partidos da direita ao comando do Governo Federal...