Opinião: A morte do inocente neto de Lula soltou os monstros do ódio
Sabíamos que no Brasil majoritariamente solidário, sensível à dor alheia e que ama seus pequenos, existiam monstros de ódio. Confesso, no entanto, que ignorava que fossem tantos e com tanta carga de sadismo. Estão sendo revelados pelos comentários sórdidos e até blasfemos, já que invocam a Deus como motivo da morte de Arthur, de sete anos, neto inocente de Lula, condenado e preso por corrupção.
Uma criança ainda não teve tempo de conhecer a que abismos de cegueira tanto a política como a ideologia podem conduzir. E cai sobre nossa consciência de adultos a infâmia de transformar em piadas baratas, em ironia e sarcasmo nas redes sociais a dor de um avô pela perda de seu neto. Lula, mesmo condenado e na cadeia, não perdeu nem sua dignidade de pessoa nem seu pedaço de história positiva que deixa escrita neste país...