Macacos do Zoológico não oferecem risco relacionado à febre amarela
Cerca de 200 primatas, de diferentes espécies, vivem no Parque Zoobotânico de Salvador, localizado no bairro de Ondina. Apesar das dúvidas e apreensão de baianos e turistas, eles não oferecem risco à população de infecção por febre amarela. A coordenação do parque, que é ligado à Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema), tem recebido ligações e perguntas de visitantes e esclarece que não há motivo para medo desses animais nem para agressões a outros macacos que vivem na natureza.
"Os primatas são hospedeiros assim como nós, humanos. Mesmo que um macaco esteja doente, ele não é capaz de fazer a transmissão direta ao homem", explica o coordenador e médico veterinário do Zoo de Salvador, Vinícius Dantas. O veterinário acrescenta que, "na verdade, a morte deles [primatas] serve como um alerta para a vigilância sanitária saber da presença do vírus e do risco da doença chegar aos humanos, mas não através do macaco. Temos que tratar esses animais como parceiros e não como vilões"...